BEM – VINDOS A UM BLOGUE LIVRE DE OPINIÕES SOBRE CASTELO BRANCO, SEJAM ELAS BOAS OU MÁS. O BLOGUE É DE TODOS E PARA TODOS OS ALBICASTRENSES…
terça-feira, dezembro 20, 2005
MUSEU DE FRANCISCO TAVARES PROENÇA JÚNIOR - IV
quarta-feira, dezembro 07, 2005
CASAS DA MINHA CIDADE - III
O CASARÃO DOS SILVA RIBEIRO
(Inicio de construção em 1866)
O Albicastrense
terça-feira, novembro 29, 2005
BAIRRO DO VALONGO - CASTELO BRANCO
terça-feira, novembro 15, 2005
Casa do Pessoal do Museu F.T.P.Júnior
Casa do Pessoal do Museu Francisco Tavares Proença
Júnior – colectividade fundada em 1980 pelos trabalhadores do museu, viria a
ser extinta em 1990 dez anos após da sua fundação.
Qual a sua historia?
Quinze anos após a sua extinção penso ser hoje
possível fazer aqui um pequeno resumo histórico do que foram esses dez anos. No
início dos anos 80 a casa do pessoal do Hospital distrital Amato
Lusitano de Castelo Branco era um exemplo a seguir pelo trabalho que
desenvolvia em prol dos seus associados. Os trabalhadores do Museu,
seguindo esse exemplo decidiram fundar a sua própria casa do pessoal, mas com
objectivos mais alargados. A proposta a que se propunham era criar uma
colectividade que desenvolvesse as suas actividades com todos aqueles que
quisessem participar nelas, não esquecendo porem a vertente social para com os
seus sócios os trabalhadores do Museu.
Tal
propósito foi conseguido?
Modestamente olhando para traz, penso que sim, as
centenas e centenas de pessoas que participaram nas actividades da casa do
pessoal do Museu ao longo desses dez anos são a prova da minha
certeza. Não vou aqui lembrar todas as iniciativas que ao longo dos anos
desenvolvemos na cidade, mas não posso deixar de mencionar os torneios da malha
com participantes vindos dos mais variados locais do país, os Rally Papers, os
concursos de fotografia a nível Nacional com participação de concorrentes
portugueses a residir no estrangeiro, os torneios de Xadrez e muitas outras
iniciativas. Não posso igualmente esquecer os convívios de trabalhadores do
Museu, as festas de Natal, os passeios culturais e muitas outras iniciativas
entre os seus sócios. Gostaria ainda aqui lembrar o apoio que sempre
tivemos dos comerciantes da cidade ás nossas iniciativas, as ofertas de
centenas e centenas de troféus e as muitas prendas para distribuir pelos
participantes, eram a provas do seu carinho e apoio, e por fim os últimos são
sempre os primeiros, o apoio que sempre tivemos do então director do Museu, Dr.
Salvado a todas as nossas iniciativas foi fundamental para o êxito da casa do
pessoal.
O porquê da sua extinção.
A casa do Pessoal era em meu entender um
complemento do próprio Museu, mas o seu raio de acção visava como não podia
deixar de ser, uma vertente totalmente diferente. Enquanto o Museu tinha a
sua vertente cultural a casa do pessoal tinha por objectivo uma aproximação dos
Albicastrenses ao Museu através de iniciativas desportivas tais como os
torneios de malha e Xadrez ou outro tipo de iniciativas, como concursos de
fotografia. È portanto legitimo afirmar que havia entre o Museu e a casa do
pessoal uma união de objectivos, partilhada pelas suas direcções. Com a
saída do Dr. António Forte Salvado em 1989 de forma totalmente vergonhosa (a este
assunto ainda lá iremos), do cargo de director do Museu, e com a entrada da
nova directora, essa união de objectivos deixou de interessar a quem lhe
sucedeu no cargo, era a morte anunciada da casa do pessoal, alguns meses
depois, por vontade dos seus sócios dava-se a sua extinção.
A Casa do Pessoal tinha por lema:
FACTA NON VERBA
O albicastrense
sexta-feira, novembro 11, 2005
Casas da minha Cidade - II
É sobre este ultimo que hoje aqui quer falar, construído no inicio dos anos vinte é sem duvida um dos mais belos exemplares da arte nova construída na cidade, feito de raiz para ser estação dos correios, teve a sua inauguração a 26 de Outubro de 1928, com a presença do ministro do Comércio da altura Eng. Araújo Correia.
Encontra-se hoje aos ratos, depois das muitas hipóteses levantadas para ali instalar tudo e mais alguma coisa.
Afinal a quem pertence a antiga estação dos correios?
Segundo notícias publicadas nos jornais da cidade á algum tempo o mesmo teria sido ou iria ser adquirido pela Câmara da cidade, com o objectivo de ali instalar não se sabe ao certo o que. (pois muitas foram as sugestões levantadas)
Meus senhores por favor chegou o momento de decidir, ou sim ou sopas, como diz o povo, o edifício não merece estar a cair de podre é tempo de tomar decisões. Senhor presidente da Câmara o tempo de dar tempo ao tempo já terminou é tempo de fazer obras e ali instalar o que for mais útil á cidade, senão houver ideias faça-se um inquérito junto dos habitantes da cidade, para saber o que mais gostariam de ali ver instalado.
Senhor Presidente deixar este belo edifício abandonado e aos ratos é que não, pois a cidade não é assim tão rica em edifícios para se dar ao luxo de perder este belo edifício, de que vale á cidade estar bonita, se alguns dos nossos melhores edifícios ameaçam cair de podre.
PELA CIDADE SEMPRE, O ALBICASTRENSE
O Albicastrense
sexta-feira, novembro 04, 2005
MUSEU FRANCISCO TAVARES PROENÇA JÚNIOR
"OLEIROS DE IDANHA"
segunda-feira, outubro 31, 2005
CASTELO BRANCO
- a praça de D. José, situada praticamente no centro da cidade mesmo ao lado do Banco de Portugal, bem merecia a referida praça ter dentro do seu espaço caras bem mais lavadas. O palacete frente ao banco de Portugal, foi construído em 1891 e serve actualmente de sede a um partido politico ( PSD) no 1º andar e no r/c está instalado uma loja, não sei a quem pertence o referido edifício, mas pela forma como é tratado quer pelo senhorio e pelos inquilinos, bem merecia novo dono e novos inquilinos. Na mesma praça mesmo ali ao lado existe outro edifício, que não sendo tão grandioso não deixa porém de ser também interessante. Construído em 1928 é hoje ocupado por alguns comerciantes, também aqui não sei quem é o proprietário, gente boa não é certamente, porque a casa bem merecia tratamento diferente.
À cidade pode aplicar a mesma máxima, cidade bonita com edifícios a cair de podre.
sexta-feira, outubro 21, 2005
HOMENS E MULHERES DA NOSSA TERRA: BARATA MOURA
BARATA MOURA
PINTOR
É autor dos conjuntos Pelourinhos e Castelos da Beira Baixa (trinta e um quadros) e Encontros com o Tejo (sessenta quadros), com os quais o Museu de Francisco Tavares Proença Júnior realizou algumas exposições itinerantes há alguns anos. Encontra-se representado no referido Museu e
A referida exposição e todas as outras que se seguiram ao longo dos tempos no Museu, foram sempre visitadas por largas centenas de pessoas, com todos os seus quadros vendidos e outros tantos encomendados.
A sua ligação ao Museu e a cidade de Castelo Branco tornou-se a partir dessa altura num acto de amor, as suas obras mais conhecidas “Pelourinhos e Castelos da Beira Baixa” um conjunto de trinta e um quadros e ”Encontros com o Tejo” um conjunto de sessenta quadros, que levou mais de cinquenta anos a pintar e ele ofereceu ao Museu, são a sua maior prova de amor.
sexta-feira, outubro 14, 2005
A NOSSA CIDADE
Recentemente tive a oportunidade de ver no telejornal de um dos canais de televisão, uma notícia que me deu alguma satisfação e ao mesmo tempo alguma tristeza.
A notícia dizia respeito à cidade de Barcelos, alguns responsáveis pela cidade de Barcelos decidiram colocar nas ruas da cidade estatuetas de galos, símbolo da respectiva cidade, dando a conhecer desta forma o símbolo de que a cidade tanto se orgulha, e ao mesmo tempo fazer promoção do seu artesanato. Esta foi a parte da notícia que mais gostei, depois vem a parte que como Beirão mais me entristece.
Como se pode ver pela fotografia, que tive o cuidado de tirar há tempos a traz, o antigo passeio verde era calcetado com calcada à Portuguesa, onda se podia ver alguns símbolos do bordado de Castelo Branco.
Que vimos nós entretanto com as obras ali feitas?
Que alguém se esqueceu dos nossos bordados colocando lá em sua substituição um traço que vai de uma ponta à outra. Será que na sala de visita da nossa cidade, interessa mais divulgar os traços, em prejuízo dos nossos bordados? Substituir uma árvore da vida, um dos símbolos mais importantes dos nossos bordados, por um traço? Nem o diabo se lembraria de tal coisa!
Será que o nosso artesanato é assim tão rico, que se torna desnecessário divulga-lo aos que nos visitam? Senhor presidente sabe quantos albicastrenses tem em sua casa, na sua sala de visitas uma árvore da vida?
Quer crer que foi apenas um esquecimento, ou teremos que falar com os responsáveis de Barcelos para convidar os responsáveis autárquicos da nossa cidade para ali poderem aprender com eles. Senhor presidente da Câmara fui um dos que votou em si neste ultimo acto eleitoral, por entender que o trabalho desenvolvido por si nestes últimos anos é bastante positivo, embora discordando num ou noutro ponto, e como quer continuar acreditar em si que tal dar a mão á palmatória neste caso.
Vamos lá substituir o traço pelo bordado de Castelo Branco!
O Albicastrense
quinta-feira, outubro 13, 2005
MUSEU DE FRANCISCO TAVARES PROENÇA JÚNIOR
(RODÃO)
O solo de habitat paleolítico de Vilas Ruivas (Ródão).
segunda-feira, outubro 03, 2005
MUSEU FRANCISCO TAVARES PROENÇA - (II)
BORDADOS DE CASTELO BRANCO
O Dr. Salvado cedia nas instalações do Museu a casa a que tinha direito, para ai instalar um grupo de bordadeiras, que iria dar origem em 1976 á criação da oficina-escola, de Bordados de Castelo Branco, cujo os objectivos eram a produção, conservação, restauro e divulgação dos bordados de Castelo Branco. Competia ainda ao Museu o estudo e aperfeiçoamento das técnicas e da arte dos bordados, devendo ainda prestar colaboração e apoio às actividades e aos trabalhos oficinais dos estabelecimentos de ensino de Castelo Branco.
A vinda pró Museu das bordadeiras não foi porém nada fácil para elas. Nos primeiros tempos, o salário das bordadeiras dependia da vendas dos bordados, uma vez que o Museu não disponha de meios financeiros para lhes pagar, só com a integração delas no quatro de pessoal do Museu foi possível a resolução do problema. Será justo ainda aqui referir o empenho e o brio profissional que sempre demonstraram, não esquecendo porém a encarregada D. Etelvira e os seus conhecimentos em Lisboa, foi também fundamental o trabalho desenvolvido pelo Dr. Salvado para a criação da oficina-escola de bordados de Castelo Branco.
Foram muitas exposições de bordados no Museu e fora dele entre 76 e 89 porém á uma que recordo pela sua importância e também por ter feito as fotografias para o respectivo catálogo que ainda hoje guardo com algum carinho. Estou a referir-me á exposição feita em Lisboa na galeria Almada Negreiros em 86.
Porém o mais o mais importante, por parte da direcção do Museu foi o iniciar da sua colecção de colchas antigas, hoje uma das mais importantes do país, pena é que a oficina-escola que eu também ajudei a criar, tenha os seus dias contados, das cerca de vinte bordadeiras iniciais, restam actualmente cinco, por motivo de reforma das funcionarias, e não haver qualquer interesse por parte das entidades responsáveis ( M.C. – IPM ) na sua continuação.
O acabar com a oficia-escola é hoje em meu entender quase uma realidade, porem a destruição do seu espaço físico em 1992, foi o primeiro passo, nesse sentido, na década de 80 foram construídas instalações próprias no edifício do museu para funcionamento dos bordados. Essa construção situava-se junto a figueira ao lado do Museu, e muito mal ficaria eu comigo próprio se não contasse aqui uma pequena história sobre as referidas instalações. No início dos anos 80, o Dr. Salvado então director do Museu conseguiu que fossem feitas as referidas instalações que reuniam todas as condições para um bom funcionamento dos bordados. A construção tinha duas salas: uma para as bordadeiras e outra para o marceneiro que dava apoio á oficina-escola, um vasto corredor e ainda duas casas de banho, na sala das bordadeiras foi construída uma clara bóia para ter luz natural.
Será que se esta história real acontecesse noutro local, o fim seria o mesmo?
quarta-feira, setembro 28, 2005
LARGO DA SÉ
segunda-feira, setembro 26, 2005
MUSEU DE FRANCISCO TAVARES PROENÇA JÚNIOR
Tendo trabalhado no Museu entre 1976 e 2003, vou aproveitar igualmente este blog para aqui contar o que foi trabalhar nesta instituição e o seu percurso cultural ao longo desse tempo.
e
GRUPO DE ANIMAÇÃO CULTURAL DO MUSEU
Apenas um cadáver em decomposição!
Dois anos após o 25 de Abril o Museu dava mais alguns passos no sentido de escancarar as suas portas á cidade, o panorama cultural da cidade era desolador apenas duas ou três organizações se mexiam na cidade, as actividades no museu fervilhavam de emoção, as exposições de pintura sucediam-se muitos dos melhores pintores Portugueses, exponham, pela primeira vez
Tive o privilégio de conhecer praticamente todos os grandes pintores Portugueses, das décadas de 70 / 80, não vou aqui dizer os seus nomes pois se o fizesse, alguém ficaria de fora por esquecimento.
Durante os treze em que fiz parte do grupo de trabalho que agitava culturalmente esta cidade, sob a chefia do Dr. Salvado, terão sido feitas mais de 250 exposições de pintura no museu.
O ALBICASTRENSE
terça-feira, setembro 13, 2005
ASSEMBLEIA DE CASTELO BRANCO
CASTELO BRANCO
1849 - 2005
Castelo Branco tem hoje um vasto leque de colectividades populares, que nos últimos anos muito tem contribuído para o desenvolvimento cultural, recreativo e desportivo da nossa cidade. Porém nem de todas as associações da cidade nos últimos tempos tem desenvolvido um trabalho meritório, vem isto a propósito de uma pequena associação, que tem por nome Assembleia de Castelo Branco.
Fundada em 1849 terá hoje a bonita idade de 156 anos (se ainda existir), e será a segunda colectividade mais antiga do país, fiz parte dos corpos gerentes no ano de 1987 na qualidade de tesoureiro e fui seu sócio até 1988/89 altura em que deixaram de cobrar quotas.
Gostaria de aqui colocar alumas questoes. Quem esta actualmente á frente da Associação?
Qual a razão da não abertura da sede noutro lugar, até se resolver o problema com a atual sede?
quinta-feira, setembro 08, 2005
quarta-feira, setembro 07, 2005
CAFÉ LUSITÂNIA - 1827 - 2003
Local de convívio de muitos albicastrenses ao longo de décadas, foi brutalmente destruído em 2003, para dar lugar a outro tipo de estabelecimento. Era lá que nos anos cinquenta e sessenta as classes mais pobres se reuniam, para ver televisão, ainda hoje recordo as tardes de sábado e domingo que em conjunto com um grupo de amigos para ver os filmes de Mickey Rooney e Shirley Temple, entre outros. Foi lá que assisti ás primeiras transmissões de futebol pela televisão.
Era lá que nos anos setenta, pós 25 de Abril se discutia política entre um jogo de bilhar e o beber de uma cerveja.
UNS POR OMISSÃO, OUTROS POR FALTA DE SENSIBILIDADE CULTURAL E OUTROS, POR INCOMPETÊNCIA...
ANTIGAS CAPELAS DA TERRA ALBICASTRENSE - «CAPELA DE SÃO PEDRO»
MEMÓRIAS DO BLOGUE MEMÓRIAS DE OUTROS TEMPO Esta capela estava situada nas proximidades do chafariz de S. Marcos, num local ocupado atualmen...
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PÉROLAS Duas fantásticas imagens captadas em Junho de 1952, por Manuel Jaime da Costa Roxo. O autor das imagens captou-as quando da abert...
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" PATRIMÓNIO DA TERRA ALBICASTRENSE " O texto sobre o bordado de Castelo Branco que vão ler a seguir é, da autoria de...