terça-feira, novembro 29, 2005

BAIRRO DO VALONGO - CASTELO BRANCO

Um Albicastrense preocupado:

O Bairro do Valongo é em sem duvida nenhuma o Bairro mais esquecido pelos responsáveis da autarquia albicastrense, para chegar-mos a esta conclusão basta visita-lo e verificar no local as suas carências. Foi construída recentemente uma nova rua no Bairro do Valongo, rua para qual eu proponho desde já um nome: “Rua da Rotunda Com Casa”, em homenagem aos responsáveis por tão ilustre obra, pois a mesma é digna de figurar num qualquer livro do guinesse como exemplar único em Portugal e não só. Mais comentários sobre esta rotunda para que!? Não vale a pena – a obra fala por si. Os cabos de electricidade e telefone são autênticos arraiais nas ruas do bairro, como se pode ver, (foto-2), é assim praticamente em todas as ruas. Os passeios não existem. Só na entrada e saída do Bairro. Também podemos encontra-los no interior do Bairro, muitos deles em terra batida e outros de cimento. Não existe no Bairro um parque infantil, para quando a construção de um? Ou será que as crianças do Valongo são menos que as crianças da Carapalha, da Urbanização Pires Marques ou de outros bairros da cidade! Não existe no bairro um espaço verde onde as pessoas possam passar os seus tempos livres, só sendo possível o convívio á mesa de um café. Não existem no Bairro locais com paragens para os transportes públicos, ou seja no Inverno a espera de um autocarro dá direito banho certo, no verão não necessitamos de praia para ficarmos bem torradinhos. Das estradas do bairro nem vale apenas falar. Estão uma miséria! A falta de passadeiras em algumas ruas é infelizmente, ainda em alguns casos, uma realidade. Senhor Presidente – os acessos e saídas do bairro são obras importantes, mas insuficientes. Chegou o tempo de dar uma nova cara ao bairro do Valongo, pois os seus moradores também são albicastrenses.

POR UM BAIRRO MAIS DIGNO
O albicastrense

terça-feira, novembro 15, 2005

Casa do Pessoal do Museu F.T.P.Júnior

Casa do Pessoal do Museu Francisco Tavares Proença Júnior – colectividade fundada em 1980 pelos trabalhadores do museu, viria a ser extinta em 1990 dez anos após da sua fundação.

Qual a sua historia?

Quinze anos após a sua extinção penso ser hoje possível fazer aqui um pequeno resumo histórico do que foram esses dez anos. No início dos anos 80 a casa do pessoal do Hospital distrital Amato Lusitano de Castelo Branco era um exemplo a seguir pelo trabalho que desenvolvia em prol dos seus associados. Os trabalhadores do Museu, seguindo esse exemplo decidiram fundar a sua própria casa do pessoal, mas com objectivos mais alargados. A proposta a que se propunham era criar uma colectividade que desenvolvesse as suas actividades com todos aqueles que quisessem participar nelas, não esquecendo porem a vertente social para com os seus sócios os trabalhadores do Museu.

Tal propósito foi conseguido?

Modestamente olhando para traz, penso que sim, as centenas e centenas de pessoas que participaram nas actividades da casa do pessoal do Museu ao longo desses dez anos são a prova da minha certeza. Não vou aqui lembrar todas as iniciativas que ao longo dos anos desenvolvemos na cidade, mas não posso deixar de mencionar os torneios da malha com participantes vindos dos mais variados locais do país, os Rally Papers, os concursos de fotografia a nível Nacional com participação de concorrentes portugueses a residir no estrangeiro, os torneios de Xadrez e muitas outras iniciativas. Não posso igualmente esquecer os convívios de trabalhadores do Museu, as festas de Natal, os passeios culturais e muitas outras iniciativas entre os seus sócios. Gostaria ainda aqui lembrar o apoio que sempre tivemos dos comerciantes da cidade ás nossas iniciativas, as ofertas de centenas e centenas de troféus e as muitas prendas para distribuir pelos participantes, eram a provas do seu carinho e apoio, e por fim os últimos são sempre os primeiros, o apoio que sempre tivemos do então director do Museu, Dr. Salvado a todas as nossas iniciativas foi fundamental para o êxito da casa do pessoal.

O porquê da sua extinção.

A casa do Pessoal era em meu entender um complemento do próprio Museu, mas o seu raio de acção visava como não podia deixar de ser, uma vertente totalmente diferente. Enquanto o Museu tinha a sua vertente cultural a casa do pessoal tinha por objectivo uma aproximação dos Albicastrenses ao Museu através de iniciativas desportivas tais como os torneios de malha e Xadrez ou outro tipo de iniciativas, como concursos de fotografia. È portanto legitimo afirmar que havia entre o Museu e a casa do pessoal uma união de objectivos, partilhada pelas suas direcções. Com a saída do Dr. António Forte Salvado em 1989 de forma totalmente vergonhosa (a este assunto ainda lá iremos), do cargo de director do Museu, e com a entrada da nova directora, essa união de objectivos deixou de interessar a quem lhe sucedeu no cargo, era a morte anunciada da casa do pessoal, alguns meses depois, por vontade dos seus sócios dava-se a sua extinção.

A Casa do Pessoal tinha por lema:

FACTA NON VERBA

O albicastrense

sexta-feira, novembro 11, 2005

Casas da minha Cidade - II

O Largo da Sé é sem duvida um dos mais bonitos da nossa cidade, não pelas obras ali feitas ultimamente, que são de muito mão gosto, mas pelo conjunto de edifícios ali instalados entre os quais destaco a Sé, o Conservatório, o antigo edifício do Banco Nacional Ultramarino e ainda o edifício dos correios.

É sobre este ultimo que hoje aqui quer falar, construído no inicio dos anos vinte é sem duvida um dos mais belos exemplares da arte nova construída na cidade, feito de raiz para ser estação dos correios, teve a sua inauguração a 26 de Outubro de 1928, com a presença do ministro do Comércio da altura Eng. Araújo Correia.

Encontra-se hoje aos ratos, depois das muitas hipóteses levantadas para ali instalar tudo e mais alguma coisa.

Afinal a quem pertence a antiga estação dos correios?

Segundo notícias publicadas nos jornais da cidade á algum tempo o mesmo teria sido ou iria ser adquirido pela Câmara da cidade, com o objectivo de ali instalar não se sabe ao certo o que. (pois muitas foram as sugestões levantadas)

Meus senhores por favor chegou o momento de decidir, ou sim ou sopas, como diz o povo, o edifício não merece estar a cair de podre é tempo de tomar decisões. Senhor presidente da Câmara o tempo de dar tempo ao tempo já terminou é tempo de fazer obras e ali instalar o que for mais útil á cidade, senão houver ideias faça-se um inquérito junto dos habitantes da cidade, para saber o que mais gostariam de ali ver instalado.

Senhor Presidente deixar este belo edifício abandonado e aos ratos é que não, pois a cidade não é assim tão rica em edifícios para se dar ao luxo de perder este belo edifício, de que vale á cidade estar bonita, se alguns dos nossos melhores edifícios ameaçam cair de podre.

PELA CIDADE SEMPRE, O ALBICASTRENSE

O Albicastrense

sexta-feira, novembro 04, 2005

MUSEU FRANCISCO TAVARES PROENÇA JÚNIOR


EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA

"OLEIROS DE I
DANHA"
No
Museu Francisco Tavares Proença Júnior

Aquando da abertura desta página informei que a mesma estaria aberta á todas as iniciativas do Museu, assim como á divulgação de futuras exposições no mesmo.
Cumprindo o acordado, estive no Museu no dia 4 de Novembro onde pude ver a exposição que actualmente ali está exposta e cujo catálogo aqui ponho á disposição dos interessados.
Também disse na referida altura que teria opinião sobre as mesmas, como tal aqui vai ela, 20 valores pela bela exposição e o meu obrigado a todos os responsáveis pela sua organização.

O ALBICASTRENSE

ANTÓNIO ROXO - DEPOIS DO ABSOLUTISMO - (12)

"MEMÓRIAS DA TERRA ALBICASTRENSE" Espaço da vida político-social de Castelo Branco, após a implantação do regime constitucional. U...