segunda-feira, agosto 28, 2006

FOTOGRAFIAS DE CASTELO BRANCO

VENDO FOTOGRAFIAS

DE

CASTELO BRANCO “ANTIGO

Imagens de Castelo Branco, de 1900 a 2000 a cores ou preto e branco.
Para colocar em C
afés, Restaurantes ou casas particulares
Imprimidas em
papel fotográfico ou tela

Seja bairrista e coloque no seu estabelecimento imagens antigas da sua cidade, dando a conhecer a quem nos visita o que foi Castelo Branco no passado.

O Albicastrense

domingo, agosto 27, 2006

MARIA EMÍLIA L. DE OLIVEIRA PINTO


CASTELO BRANCO NO PASSADO - (2)
Histórias e factos, que o tempo não apagou

Faleceu em Castelo Branco, a 12 de Agosto de 1920, sua terra natal, e onda sempre viveu, Maria Emília Loureça de Oliveira Pinto, com 57 anos de idade. Era professora do ensino particular, ilustre escritora, e distinta jornalista. Foi directora e editora do quinzenário, de sensibilidade literária e noticiosa, que se publicou em Castelo Branco, desde 5 de Agosto de 1917 a 26 de Outubro de 1919, sob o título “ A Aurara”. Apesar da sua notável cultura , dinamismo, talento intelectual e forte intuição jornalística, Maria Emília Loureça viveu sempre com imensas dificuldades económicas. Neste sentido para sobreviver tinha de recorrer ao trabalho de eximia encadernadora, que executava na modesta papelaria de que era proprietária e se situava na rua da Figueira nº 37, em Castelo Branco, que também servia de redacção e administração do jornal “A Aurara”. Ali compunha o jornal e ali vendia também estampas, revistas, historias da carochinha e literatura de cordel.

Ps. Os dados históricos desta rubrica são da autoria de Gil Reis e são publicados no Jornal” Reconquista”.

O Albicastrense

quarta-feira, agosto 23, 2006

O CORETO DA DEVESA

CASTELO BRANCO NO PASSADO - (1)
(Histórias e factos, que o tempo não apagou)

A partir de hoje vou aqui apresentar uma pequena rubrica, onde os albicastrenses poderão recordar factos passados, de Castelo Branco e ao mesmo tempo, dar a conhecer pessoas, que de uma ou outra maneira, se tornaram albicastrenses conhecidos na sua época, mas que o tempo e a memória dos homens se esqueceu.
Os dados históricos desta rubrica são da autoria de Gil Reis e são publicados no Jornal ”Reconquista”.
A ele o meu Bem-Haja, por me recordar semanalmente, do passado da terra albicastrense.

ANTIGO CORETO DA DEVESA

Foi inaugurado em Castelo Branco no passeio da devesa, conhecido por passeio verde, um artístico coreto, onde as bandas filarmónicas tocaram, durante largos anos. Durante a cerimónia inaugural, actuou a Orquestra do Clube Harmonia, sob a regência do maestro Urbano de Jesus Escoto. 
Este coreto veio a ser desmantelado pelo tornado que assolou Castelo Branco, no dia 6 de Novembro de 1954, o qual lhe destruiu a pesada cúpula, transformado toda a estrutura metálica, num montão informe de ferros.
                                              O Albicastrense

TRAVESSA DO RELOGIO

TRAVESSA DO RELÓGIO

Situada junto á torre do relógio de Castelo Branco, encontra-se uma pequena rua que têm por nome Travessa do Relógio. Visitei a referida travessa e fiquei bastante desgostoso com o que ali vi. A degradação é quase total, pois apenas ali tem porta aberta uma pequena mercenária. Numa cidade como a nossa, onde os locais típicos são poucos ou praticamente inexistentes, que fazemos nós para protegeremos o pouco que resta? Nada!!!
Que raio de doença sofre esta cidade e as suas gentes, que deixam ir abaixo todo um passado histórico e cultural! Numa das casas em ruínas são visíveis várias pedras enormes (conforme se pode ver numa das fotografias tiradas por mim) que deveriam pertencer á antiga muralha da cidade, (que por decreto de 1835 do Ministério da Guerra e de acordo com a Câmara Municipal de Castelo Branco da altura, terá dado licença para precederem á destruição deste património local e aproveitar a pedra das muralhas para construção em obras de utilidade Publica, tendo mis tarde autorizado “1939” a venda em haste publica da restante pedra das muralhas).
É Caso para dizer: mudam os tempos, mudam as caras, só não mudam os albicastrenses, pois continuam a sofrer da mesma doença, o Q.P.M “Quanto pior melhor”. Numa pequena abordagem feita no local fiquei a saber que em tempos passados na referida rua, existiram pequenas lojas, uma tasca e uma carvoeira estão ainda na memória de muita gente.
A pergunta a fazer não pode ser outra: Não seria possível a recuperação daquela rua estreitinha única na cidade, que começa junto ao relógio e termina por de traz da rua dos Ferreiros, para ali instalar pequenas tascas típicas? Aqui fica a sugestão.

O Albicastrense

quinta-feira, agosto 17, 2006

SENHORA DE MÉRCOLES


SENHORA DE MÉRCOLES
Visitei este fim-de-semana a zona da Senhora de Mércoles, e fiquei bem impressionado com o que ali pude ver. A estrada entre Castelo Branco e o local está espectacular, (bom trabalho por parte da Câmara Municipal) a limpeza na zona não podia ser melhor.
A Capela de Santa Ana parece-me estar bem cuidada, (pena é que esteja quase sempre fechada), a Ermita da Senhora de Mércoles apresenta igualmente um bom aspecto, porém não pude entrar em virtude de esta sofrer do mesmo mal que a anterior, ou seja, encontrava-se igualmente fechada.
Lançava aqui um pedido e ao mesmo tempo fazia uma sugestão às respectivas entidades responsáveis pelo local.
Será que depois de todo o esforço feito pela Autarquia Albicastrense, não se justificava a abertura dos templos aos fins-de-semana? Não podia ainda o respectivo recinto ser aproveitado para promover determinadas actividades ao longo do ano? Tais como exposições ao ar livre, uma Feira anual do livro, a realização por parte das colectividades da cidade de jogos tradicionais no respectivo recinto, etc. etc. etc.
ALGUNS DADOS HISTÓRICOS
ERMITA DA SENHORA DE MÉRCOLES
A sua fundação é atribuída aos Templários em finais do séc.XII. A este templo estão ligadas duas lendas. A designação de Mércoles parece ter sido o nome atribuído ao monte. Mércoles é a grafia de Mercadores. 
É certo que ao fundo do monte passava uma importante via romana que vinha de Idanha-a-Velha. Segundo D. Fernando de Almeida, devia ter existido neste local uma povoação romana com um templo dedicado a Mercúrio. Assim, de acordo com Prof. Leite de Vasconcelos, é provável que, no seu latim rude, o povo fosse corrompendo Fanum Mercuris, templo de Mercúrio, por Fanum Mercollis, dando o nosso Mércoles. 
Numa outra versão, Frei Joaquim de Santa Maria pôs a circular uma lenda segundo a qual Nossa Senhora de Mércoles teria aparecido numa quarta-feira e, como os espanhóis da zona raiana eram muito devotos da Virgem, chamaram-lhe nuestra Señora de Miercoles.
CAPELA DE SANTA ANA
Infelizmente não encontrei quaisquer dados históricos sobre esta Capela, se alguém tiver está á vontade para os colocar na secção dos comentários.
Fotografias de Veríssimo Bispo
O Albicastrense

terça-feira, agosto 08, 2006

EUGÉNIA LIMA

UMA MULHER DA BEIRA
Dando continuidade ao prometido, vou hoje apresentar outro grande albicastrense, neste caso, uma albicastrense. 
Não fiz até à presente data, qualquer comentário sobre as personalidades aqui apresentadas, hoje, gostaria de desejar a esta grande mulher, muitos e muitos anos de vida. 
Aos quatro anos, o pai deu-lhe um pequeno acordeão,
diz Eugénia Lima: “Comecei a tocar com quatro anos. O meu pai era afinador de acordeões, e como tinha muitos instrumentos desses lá em casa comecei a brincar com eles, e mais tarde a tocar, foi amor à primeira vista”.
Hoje, a acordeonista é uma das melhores intérpretes mundiais. Nasceu em Castelo Branco, em Abril de 1926. Diplomada com o Curso Superior de Acordeão na categoria de Professora pelo Conservatório de Acordeão de Paris. Iniciou-se no Teatro Vaz Preto, em Castelo Branco, aos quatro anos de idade. O ciclo de actuações por toda a Beira Baixa valeu-lhe o epíteto de "Miúda de Castelo Branco" Estreou-se no Teatro Variedades na revista "Peixe Espada". Actuou em diversas casas de espectáculo em Portugal e no estrangeiro.
Fez digressões pela Europa e África, actuou na Televisão portuguesa e em diversas televisões estrangeiras. Escreve melodias para vários artistas consagrados. Tem numerosos discos gravados. Foi fundadora da "Orquestra Típica Albicastrense".
O seu nome figura no Dicionário Mundial de Mulheres Notáveis de Américo Lopes de Oliveira e Mário Gonçalves Viana. É Cooperadora da SPA desde Maio de 1977.

Algumas distinções e prémios atribuídos a Eugénia Lima, até 1995

1947 - 1º Lugar no Concurso de Acordeonistas, Emissora Nacional.
1962 - "Óscar da Imprensa" para a melhor solista de música ligeira. 
1980 - Grau de "Dama da Ordem Militar de Santiago da Espada".
1984 - Diploma Honorífico atribuído pela União Nacional dos Acordeonistas de França.
1984 - Condecorada com a Medalha de Mérito Cultural.
1995 - Grau de "Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique".
Inúmeras medalhas, placas e diplomas atribuídas por entidades portuguesas e estrangeiras.
O Albicastrense

segunda-feira, agosto 07, 2006

Esposiçao de Bordados

30 Anos da Oficina-Escola de Bordados Regionais

Do

Museu Francisco Tavares Proença Júnior

O comentário colocado neste blog sobre a exposição que actualmente se pode ver na Galeria de Exposições Temporárias do Museu Francisco Tavares Proença Júnior, com o titulo (30 Anos da Oficina-Escola de Bordados Regionais do Museu Francisco Tavares Proença Júnior), trouxe-me à memória a afirmação feita, aquando da abertura deste blog em Setembro de 2005. Disse textualmente nessa altura “que iria aqui divulgar as actividades do Museu Tavares Proença Júnior e ao mesmo tempo dizer o que pensava sobre as mesmas”, e assim aconteceu durante todo esse tempo.
Fui ver a referida exposição, dois ou três dias apôs a sua inauguração, e tinha decidido não fazer qualquer comentário sobre a mesma, em virtude de ter ficado muito desiludido com a pobreza ali exposta, porém o tal comentário fez com que eu mudasse de pensamento.
A exposição em causa é a prova de que muitas vezes não basta ter uma boa ideia, é também importante a forma como depois a colocamos em pratica. Vamos por partes: o catalogo da referida exposição diz a determinada altura: “Trata-se duma exposição que além de apresentar os melhores trabalhos em Bordado de Castelo Branco aqui produzidos ao longo das ultimas três décadas, pretende desvendar a face humana da Oficina-escola, através do recurso a documentação e fotografias ilustradas do pulsar destes serviços, verdadeiro microcosmos dentro do Museu".
O objectivo pretendido com esta exposição não poderia, em meu entender ser mais nobre, dar a conhecer aos Albicastrenses e aqueles que nos visitam a face humana da Oficina-Escola, e mostrar ainda os melhores trabalhos dos 30 anos de existência da Oficina-Escola.
Porém lamento dize-lo, que embora os propósitos fossem bons, os resultados foram péssimos. Expor meia dúzia de fotocópias (horrorosas) de fotografias antigas, mais meia dúzia de fotocópias de capas de catálogos de exposições de bordados feitas no passado, juntar-lhes mais meia dúzia de colchas e alguns painéis e chamar-lhe “exposição comemorativa dos trinta anos da Oficina-Escola de bordados regionais do Museu Francisco Tavares Proença Júnior” é no mínimo bizarro e falta de imaginação.
As bordadeiras e todos aqueles que ao longo dos trinta anos de existência da referida Oficina-escola, contribuíram para que ela fosse uma realidade, iram certamente sentir-se, tal como eu, desiludidos com o resultado da exposição.

O Albicastrense

terça-feira, agosto 01, 2006

TASCA DO PONSUL


TASCA DA TI AMÉLIA

(UMA TASCA COM CERCA DE 100 ANOS, À BEIRA DO FIM) 

Estive este fim-de-semana 
na tasca da “Ti Amélia”, também conhecida pela tasca do Ponsul. 


Conversei com “Ti Amélia”, (esposa do Ti Rodrigues), antigo proprietário (já falecido), que em poucas palavras me contou um pouco da história da tasquinha. 
Segundo ela, a referida tasca foi construída por um individuo, natural de Malpica do Tejo no início do Século XX. 

Após alguns anos a explorar o estabelecimento, trocou-a por umas terras situadas perto de Malpica do Tejo, com o “Ti Humberto” (Pai do Ti Rodrigues), que após a morte do pai a deixou ao filho.   

A tasca da “Ti Amélia”, também conhecida por tasca do “Ti Rodrigues”, situada perto da antiga ponte do Ponsul, tinha como petisco principal, (e único aliás), a famosa miga de peixe, sempre acompanhada por peixe frito. 

A miga era feita com peixe apanhado no rio Ponsul, rio que passa a meia dúzia de metros da tasca. 

Com a morte do "Ti Rodrigues" e a construção da barragem Espanhola, (que deu cabo da água do rio), lá se foram as famosas migas. 
Confesso que tenho saudades das migas da tasca do Ponsul.
Para quem como eu ali saboreou as referidas migas, aqui deixo algumas fotos da casa, porém, sem qualquer sabor ou cheiro à famosa miga.
                                                O Albicastrense

ANTÓNIO ROXO - DEPOIS DO ABSOLUTISMO - (12)

"MEMÓRIAS DA TERRA ALBICASTRENSE" Espaço da vida político-social de Castelo Branco, após a implantação do regime constitucional. U...