O número quarenta deste pequeno jornal, veio parar-me às mãos por mero acidente, acidente que agradeço e que espero que se repita cada vez que sair um novo exemplar deste bonito jornal.
Li este pequeno jornal, (que já não é assim tão pequeno) de fio a pavio e quero agradecer desde já, a todas as pessoas empenhadas neste belíssimo projecto e desejar-lhes força e saúde para continuarem por muitos e muitos anos, a darem-nos novos exemplares.
Desta ultima edição, realçava (correndo o risco de ser injusto para com outros trabalhos ali publicados) a entrevista feita a Maria Adelaide Neto Salvado.
É costume dizer-se que santos da casa não fazem milagres, neste caso é caso para dizer, que não sendo a Dr. Adelaide Salvado natural de Castelo Branco mas sim de Vila Franca de Xira, tem feito pela nossa terra (que adoptou como sua), os “milagres” que muitos dos que aqui nasceram, jamais se preocuparam em realizar.
Não vou aqui fazer o elogio do trabalho que a Dr. Adelaide Salvado realizou ao longo dos anos em que escolheu a nossa terra como sua, pois, as minhas palavras seriam sempre muito pobrezinhas perante o trabalho desenvolvido por ela, ao longo dos anos em que escolheu a nossa terra como a sua terra do coração.
No entanto, espero que a nossa autarquia se lembre um dia, dos que não tendo nascido nesta nossa terra e a ela se têm dedicado como se ela fosse a sua terra, os reconheça como filhos desta nossa querida e amada terra e lhes dê o devido valor.
A todas as pessoas responsáveis pelo jornal “O Perdigoto”, mais uma vez o meu bem-haja pelo excelente trabalho que fazem há catorze anos.