quarta-feira, setembro 28, 2011

TIRAS HUMORÍSTICAS - LXXXVIII


BIGODES & COMPANHIA"
A dupla “Bigodes e Companhia” brinca, (como não podia deixar de ser) com o artigo publicado no jornal “reconquista”, sobre a sondagem promovida pela Eurosondagem.
A dita cuja, foi realizada no Concelho de Castelo Branco, entre os dias 14 e 16 de Setembro, sendo o erro máximo de amostra de 3,65% e o grau de probabilidade de 95%.
PS. Boas sondagens! É o mínimo que este albicastrense pode desejar aos mentores da mesma.O Albicastrense

sexta-feira, setembro 23, 2011

MEDICINA NA BEIRA INTERIOR DA PRÉ HISTORIA AO SÉCULO XXI - I

CADERNOS DE CULTURA

As jornadas de Medicina na Beira Interior, realizam-se em Castelo Branco desde 1989, durante os seus vinte e dois anos de existência, produziram vinte e quatro Cadernos de Cultura.
Cadernos onde um grupo de pessoas incansavelmente, vai continuando ano após ano, a dar o seu melhor para que estes excelentes cadernos não nos abandonem.
Aos responsáveis por estes cadernos, aos autores que nela publicam os seus artigos e ainda aos responsáveis da autarquia albicastrense que a apoia, este albicastrense só pode dizer-lhes bem-haja, e pedir-lhes para que não desmereçam, perante as muitas dificuldades, desejando ainda, que nos brindem com estes cadernos por mais vinte e quatro números, (no mínimo...).
Um grande abraço deste albicastrense, a todos aqueles que ao longo dos anos tornaram possível estes; CADERNOS DE CULTURA.
Do caderno número 2, (Junho de 1990) tirei o artigo que vai ler.

ASSISTÊNCIA AOS DOENTES NA VILA DE CASTELO BRANCO E SEU TERMO,
ENTRE FINAIS DO SEC. XV E COMEÇOS DO SÉC. XVII,

Por: Manuel da Silva Castelo Branco

Durante o século XVI, a vila de Castelo Branco sofre uma notável expansão urbanística para fora da barbacã, espraiando-se pelos arrabaldes do Espírito Santo, Devesa, S. Sebastião, Outeirão, Fonte Nova, Oleiros, S. João e Corredoura... Ali são implantadas então (e entre outras) as seguintes construções: conventos de Nossa Senhora da Graça e de Santo António, ermidas do Espírito Santo, S. João, S. Pedro e S. Marcos, Paço Episcopal, tanque e chafariz de S. Marcos, etc., etc. Mas, dentro da vila, permanecem os fornos, lagares, furdas, palheiros, estrebarias e quintais, transformados por vezes em estrumeiras.
A população contava em 1496 com uns 837 fogos ou vizinhos, ou seja, cerca de 3000 habitantes. Quatro dezenas de anos depois (1535) elevava-se a 1417 vizinhos, isto é, perto de 5000 habitantes, dos quais 3050 moravam na vila e os restantes no seu termo. Até finais de quinhentos não haveria aumento sensível da população, devido à saída de uns tantos para a aventura ultramarina e do extermínio de bastantes por motivo das epidemias. Na impossibilidade de analisar agora, detalhadamente, as medidas de salubridade tomadas pela câmara do concelho de Castelo Branco, vamos transcrever algumas das suas posturas, que sobre tal matéria estavam então em vigor. Postura sobre a limpeza da vila

Postura sobre a limpeza da vila.
- Acordaram que todos os moradores desta vila e seus arrabaldes serão obrigados a varrer ou mandar varrer suas ruas, quanto alcançar suas testadas, por diante e detrás e ilhargas, que estiverem e entestarem em ruas públicas ou travessas aonde houver moradores, ao sábado ou véspera de dia santo de guarda, com pena de 10 réis. E o mesmo farão as pessoas que tiverem casas fechadas, pardieiros ou quintais, que entestarem em rua pública ou travessas, em que houver moradores; e a mesma obrigação terão as forneiras que estiverem em fornos, ainda que sejam alheios, sob a dita pena. E, varrendo a rua e tendo o cisco apanhado e tirado daí, posto que depois se ache suja, não terão coima. E, para prova de como varreu, bastará uma só testemunha com juramento da parte, e o cisco mandarão levar à estaca, aonde quer que estiver. E, lançando dos muros para dentro ou cavas ou barbacãs, pagarão por cada vez 50 réis; e, lançando fora da estaca ou em qualquer outra parte, pagarão 20 réis. Toda a pessoa, que lançar água da janela sem dizer ‘’Àgua-vai’’, pagará 20 réis, não molhando alguma pessoa e, molhando, pagará 50 réis; e, danificando o chapéu ou capa, os pagará a seu dono. E nenhuma pessoa poderá, nesta vila e arrabalde, ter pia para comerem porcos ou bestas, sendo em rua pública, sob pena de 20 réis; e os almotacés farão tirar as ditas pias das ruas públicas, com graves penas. Que se não arrende a renda das penas, sem condições da limpeza das ruas. - Acordaram que, por as muitas imundices que se vêem nesta vila, na limpeza dela, principalmente as ruas principais da porta de Santa Maria até à cruz da porta do Pelomem (sic) (da banda de fora) e Praça desta vila e todas as travessas que forem desta rua acima dita para a banda debaixo, que é a Rua do Relógio, e da porta do Pelomem até o adro de S. Miguel e todas as mais ruas, por onde vão as procissões desta vila, com suas bocas de travessas, não se arrendará a renda das penas sem estas ruas, acima declaradas, estarem limpas sempre, e, não estando limpas sempre, os almotacés as poderão mandar limpar à custa dos ditos rendeiros, a quem a renda das penas for arrematada. E declaram que isto se entenderá no que toca a travessas e postigo do Poço das Covas e postigo que sai dos arcos de Isabel da Costa para o adro de S. Miguel; e assim também serão limpas todas as bocas das travessas donde vão as procissões...

Postura das fontes em que se não permite lavar.
- Nenhuma pessoa poderá lavar nas fontes públicas. A saber, na fonte de Santiago, do Torneiro, de S. Pedro, Fonte Nova, do Romeiro e do Tostão, nem poderão encher sobre os andames, nem lavar as talhas de redor uma vara de medir, sob pena de 20 réis e, sendo roupa, pagará 200 réis. Quanto aos poços, fonte das Freiras, Páqueixada e chafarizes, poços da porta do Pelomem e fonte do Alminheiro, poderão lavar em vazilhas que levarem, a duas varas de medir e não nas pias, sob pena de 50 réis, sendo as fontes demarcadas ao redor as duas varas e, não sendo demarcadas, não terão coima nenhuma. E nenhuma pessoa poderá lavar talha nem enxugá-la no Tanque, por baixo de Nossa Senhora da Graça, salvo fora e sob pena de 50 réis; e quem quizer tomar água, lavará as talhas ou vazilhas dos andames para fora. Assentaram que se metam marcos nas fontes e se demarquem duas varas; e assim nos poços, para que dentro delas e deles não possa ninguém lavar, sob as ditas penas. (A qual demarcação mandará fazer o procurador do concelho para que venha à notícia de todos).

Postura das furdas.
- Nenhuma pessoa poderá ter furdas para porcos dentro da vila e arrabalde nem Devesa, salvo em suas casas, pardieiros ou quintais ou ressios e, fazendo o contrário, pagarão 50 réis; a Câmara poderá dar licença nos lugares que lhe parecer... E nas aldeias poderão ter e fazer furdas, aonde os juízes lhes assinarem; e, tendo-as fora, pagarão 50 réis sendo em ruas públicas

Postura das obras que se fazem na vila e ruas.
- Assentaram que as pessoas que fizerem obras nesta vila e arrabaldes, tanto que a obra for feita mandarão alimpar a rua da pedra, terra e imundice, que aí ficar, dentro em oito dias, com pena de 100 réis por cada vez que lhe for achada. E a pessoa que tiver pardieiro dentro da vila, tê-lo-á tapado de madeira que se não faça nele esterqueira, sob a dita pena de 100 réis.

Postura dos fornos que tenham chaminés.
Acordaram que os fornos de cozer pão, que estiverem nesta vila e arrabaldes e aldeias, tenham “ximinez” altas que lancem o fumo fora, com pena de 200 réis; e isto se não entenderá nos lugares do Salgueiro, Cafede e Mata e em todos os montes.

Postura do lavar lã.
-Assentaram que se poderá lavar lã tinta e panosna Líria, do moinho de Manuel Viegas para baixo e em Ocreza todo o ano. E, havendo pães ou restolhos, não poderão fazer lume em nenhuma parte até S. Miguel; e na Ocreza poderão fazer lume no meio dos areais, com resguardo dos frutos. E, assim, poderão lavar as ditas lãs e panos no ribeiro do Cagavai da volta por baixo de Nossa Senhora dos primeiros penedos para baixo e na piçarreira e na pipa do Azamor para baixo. E no ribeiro da Torre, onde se mete no do Sete para baixo, de dia de S. Martinho até o derradeiro de Maio; e daí por diante ficarão coimeiros e, quem lavar fora destes limites e fora do tempo, pagará 200 réis cada dia. Muitas outras posturas poderia aqui apresentar, para demonstrar como a higiene e as condições de salubridade na vila de Castelo Branco eram objecto de grandes cuidados por parte dos munícipes e das entidades camarárias.

PS. Para quem se interessar por este tipo de leitura, só tem
que clicar em:
www.historiadamedicina.ubi.pt/cadernos.html.
O Albicastrense

segunda-feira, setembro 19, 2011

SINAL VERMELHO - XIV




ZONA HISTÓRICA DA MINHA TERRA
A zona histórica da cidade de Castelo Branco, está como todos aqueles que ali de deslocam, (eu disse que ali se deslocam e não aqueles que através dos meios de comunicação, vão lendo ou ouvindo notícias, sobre obras que dizem estar a decorrer por ali), uma autêntica desgraça.
Percorri pela mil e uma vez esta pobre zona da minha terra, e curiosamente por mais vezes que por ali passe, não deixo de me surpreender sobre o que se diz e sobre a triste realidade que ali podemos observar.
Já aqui disse por variadas vezes, (e seguramente irei continuar a fazê-lo por muitas mais vezes), que a situação da maioria das casas ali situadas é catastrófica, pois ao passar por ali no domingo passado, mais uma vez constatei essa triste realidade.
Na rua do Arressário, rua que fica entre a Praça da Palha e o Largo Fernão Sanches, uma das casas ali existente (se a moda pega!) farta do abandono a que está sujeita, (talvez queira chamar a atenção do senhorio e dos responsáveis da autarquia da minha terra!), resolveu à cerca de um mês, desgarrar-se de parte da sua fachada, como aliás se pode ver nas fotografias que compõem este poste. Curiosamente “parece” que um bom samaritano, terá varrido os destroços para junto da porta da casa, e lá continuam em exposição!
Que o senhorio, não queira saber do que está à acontecer na velha casa eu até consigo perceber! Agora que a autarquia da minha terra, não tome medidas para evitar este tipo de situações, é que este albicastrense por mais compreensível que seja, não consegue entender.
Cada vez mais, tenho a certeza de uma coisa!...
Os actuais albicastrenses, irão todos esticar as botas, sem que algum dia possam ver o local em que nasceu a sua terra, com a dignidade que mereceria ter. Haja paciência para tanta calamidade, é o mínimo que se pode pedir ao altíssimo.
O Albicastrense

sábado, setembro 17, 2011

MORREU UM FOTÓGRAFO ...


O fotógrafo Barata (como era vulgarmente conhecido pelas gentes de Castelo Branco) morreu!...
O seu funeral realizou- se hoje, (17 de setembro) pelas 16 horas, para o cemitério de Castelo Branco.
Como não sou fã de grandes homenagens apôs morte, (sejam os defuntos quem forem), pois entendo que deve ser em vida, que as pessoas têm que ser homenegeadas e não depois de mortas. Aqui fica, para um homem que durante mais de meio século captou imagens de acontecimentos locais, de albicastrenses e sobretudo da terra onde nasci, a homenagem deste albicastrense.
Homenagem que só podia ser, não a última imagem captada por ele, mas antes a última cena, protagonizada por ele frente a uma objectiva.
Ao “já saudoso” fotógrafo Barata, este albicastrense só pode dizer: Boas fotografias por aí!....
O Albicastrense

sexta-feira, setembro 16, 2011

EFEMÉRIDES MUNICIPAIS - L


A rubrica Efemérides Municipais foi publicada entre Janeiro de 1936 e Março de 1937, no jornal “A Era Nova”. Transitou para o Jornal “A Beira Baixa” em Abril de 1937, e ali foi publicada até Dezembro de 1940. A mudança de um para outro jornal deu-se derivada à extinção do primeiro. António Rodrigues Cardoso, “ARC” foi o autor desde belíssimo trabalho de investigação, (Trabalho que lhe deve ter tirado o sono, muitas e muitas vezes).
O texto está escrito, tal como foi publicado.
Os comentários do autor estão aqui na sua totalidade.
(Continuação)
Só no dia 22 de Junho tornou a Câmara a reunir-se. O que nesta sessão se passou é uma grande trapalhada por causa de uma “deprecada” expedida pelo superintendente dos lanifícios da Covilhã e que chegou às mãos dos vereadores por intermédio do juiz de fora, que nela pusera o despacho: Cumpra-se. O tal superintendente, a que mais adiante se chama “juiz deprecante”, ordenava à Câmara que dissesse:
a razão por que se não juntava duas vezes cada oito dias na forma que determinava a Ley, para deferirem os requerimentos que se apresentam”, porque um sr. José Pereira da Silva Bravo, certamente negociante ou fabricante de lanifícios, se tinha queixado da Câmara, por lhe ter pedido que se reunisse “a fim de abonarem uma fiança que o mesmo havia de aprezentar e ele não ter satisfeito o pedido”.
Os vereadores azedaram com a história da queixa e fizeram consignar na acta:
que não obstante a prefeita inteligência em que estava a Câmara desta Cidade de que o Juiz deprecante não tinha autoridade para mandar responder sobre os factos de que hera arguida sem que para esse fim o mesmo Deprecante de legitimasse por ordem expressa de Sua Magestade a qual devia vir inserta na mesma Deprecada contudo em obséquio do “Cumpra-se” posto na mesma pelo Juiz deprecado declara-se que... “.
Ficava sabendo o tal sr. “superintendente dos lanifícios” que a Câmara, se quizesse, não lhe dava troco, porque lhe não reconhecia autoridade para lhe fazer perguntas sobre os factos de que a arguia, a não ser que se apresentasse autorizado com ordem expressa de Sua Magestade.
Mas - vá lá - o juiz de fora servir de intermediário e escrevera na deprecada a palavra – “Cumpra-se” e então em obzequio a esta determinação, ia dizer da sua justiça.
(Continua)
PS. Mais uma vez informe os leitores dos postes “Efemérides Municipais”, que o que acabou de ler é, uma transcrição fiel do que foi publicado na época.
O Albicastrense

segunda-feira, setembro 12, 2011

VELHAS IMAGENS DA MINHA TERRA - XV



Em primeiro lugar, as minhas desculpas pela má qualidade da imagem, (trata-se se um fotocópia).
A fotografia deste mês, foi publicada na revista; “Estudos de Castelo Branco” em 1972.
Ela diz respeito a um acontecimento que anualmente se realizava na nossa cidade, a imagem deverá ter sido captada na década de 50, do passado século.
A pergunta é a seguinte: que acontecimento podemos observar na fotografia e, em que local ela foi captada?
Uma pequena ajuda; Olhem com cuidado para a imagem que se pode ver na fotografia.
PS. Tal como das outras vezes, as respostas certas só serão publicadas dois ou três dias depois, para que todos possam responder.
O Albicastrense

sexta-feira, setembro 09, 2011

REVISTA ESTUDOS DE CASTELO BRANCO - VI


O sétimo poste sobre a revista “Estudos de Castelo Branco” tem por título: “Castelo Branco no final do século XVIII”. O artigo é da autoria do Coronel Vasco da Casta Salema, e foi publicado no número 20 da revista, (Abril de 1966).
O artigo tem por tema: um censo populacional e de costumes sociais, realizado em 1794.
Para terminar diria que este artigo me fez sorrir, não só por ficar a conhecer melhor o que era Castelo Branco desse tempo, mas também, por saber que entre “as almas” que nessa altura habitavam Castelo Branco, estavam antepassados meus, e ainda por ficar a conhecer melhor os costumes sociais, a toponímia e a onomástica.





O Albicastrense

quarta-feira, setembro 07, 2011

JORNAL; " POVO DA BEIRA"






CONHEÇA AS NOSSAS FREGUESIAS
Por norma, qualquer pessoa tem tendência a criticar determinadas situações, umas vezes com carradas de razões, outras nem tanto, contudo quando temos que elogiar uma ou outra situação, normalmente colocamos travão no louvor.
Vem esta conversa a propósito de um trabalho que o jornal; ”Povo da Beira” publica semanalmente.
Como este albicastrense não tem qualquer problema, em criticar seja o que for, ou quem quer que seja, também não tem qualquer problema, em elogiar quem faça um bom trabalho, na divulgação ou defesa da minha beira. O referido jornal, apresenta semanalmente um trabalho designado como reportagem, que tem por titulo: “Conheça as nossas Freguesias”, este é um bom trabalho (como diria o outro!...), e sem duvida merecedor de todos os elogios.
Aos responsáveis pela referida coluna, este albicastrense só pode dizer: muito bem-haja por este excelente trabalho de história, e de divulgação da nossa beira.
PS. Meus amigos! Na próxima terça-feira lá estarei na banca situada à porta da florista, à procura do “meu” exemplar.
O Albicastrense

domingo, setembro 04, 2011

BORDADO DE CASTELO BRANCO



QUER ADQUIRIR CARTEIRAS COM IMAGENS
DE
BORDADO DE CASTELO BRANCO
Deixe o seu e-mail na caixa de comentários deste poste, que depois eu entro em contacto através de e-mail.
O Albicastrense

sexta-feira, setembro 02, 2011

SINAL VERMELHO - XIII


Nas minhas caminhadas pela chamada zona histórica da minha terra, não deixo de me espantar com o que por ali vou observando.
Já aqui elogiei por várias vezes, o trabalho desenvolvido pela autarquia albicastrense, na recuperação de algumas velhas casas da referida zona, (a fotografia que ilustra este “poust”, é um bom exemplo desse trabalho). A velha casa foi recuperada e hoje podemos ver no seu lugar, a bonita casa que a fotografia documenta. Contudo e para espanto de quem por ali passa, então não é, que esta bonita casa recuperada à quase um ano, se encontra às moscas!
Palavra que por mais que tente perceber as razões que levaram a autarquia albicastrense, a entregar esta casa às moscas, não encontro explicação para esta desgraçada situação.
-Será que a autarquia albicastrense, não tem ninguém para planear a utilização das casas recuperadas na zona histórica?
-Ou será, que a mesma foi recuperada para depois ser de novo abandonada, de forma a ser de novo recuperada daqui a alguns anos?
Aos responsáveis pelo planeamento deste sector na autarquia, este albicastrense pode dizer o seguinte: se não existem ideias sobre o que fazer a esta velha casa, este albicastrense terá muito prazer e satisfação, em alvitrar sugestões para o citado espaço.
Terminava este “poust” com uma terrível ameaça: um dia destes roído de inveja das moscas que habitam esta (agora) bonita casa, entro por ela a dentro armado de uma embalagem de insecticida Dum... Dum, (que me desculpem as outras marcas) e elimino todas as moscas que por ali encontrar.
O albicastrense

ANTÓNIO ROXO - DEPOIS DO ABSOLUTISMO - (12)

"MEMÓRIAS DA TERRA ALBICASTRENSE" Espaço da vida político-social de Castelo Branco, após a implantação do regime constitucional. U...