quinta-feira, dezembro 29, 2011

BAIRRO DO VALONGO



UMA RUA NO SAPATINHO
DOS
MORADORES DO BAIRRO DO VALONGO

Para terminar o ano que agora acaba no blog; “Castelo Branco – O - ALBICASTRENSE”, nada melhor que aqui colocar um “post” sobre o bairro do Valongo, (bairro onde moro à cerca de 25 anos).
O Bairro do Valongo viu recentemente uma das suas ruas (rua da escola) recuperada, rua onde alguns dos seus moradores, receavam dia menos dia poder vir a morrer afogados, num dos muitos buracos que nela habitavam.
A rua da escola e os seus passeios (como se pode ver, nas fotografias que embelezam este poste), tem agora a dignidade que os seus moradores merecem, uma vez que também eles, são moradores de Castelo Branco em primeiro grau, e não habitantes de segunda ou terceira classe entre os albicastrenses.
A autarquia albicastrense, está pois de parabéns pelo trabalho feito, no entanto, este albicastrense notifica os responsáveis pelo trabalho desenvolvido, que esta é uma pequeníssima prenda nos sapatinhos dos moradores do Bairro do Valongo, uma vez que neste mesmo bairro, existem (pelo menos) mais de uma dúzia de ruas que aguardam por novos pisos, novos passeios, nova electrificação do bairro, um parque infantil e muitas outras coisas que o bairro não tem.

Senhores responsáveis pela autarquia da minha terra:
O futuro centro coordenador de transportes, pode ser importante!
O futuro aeródromo de Castelo Branco, pode ser importantíssimo!
O futuro centro de arte contemporânea, um espanto!
O futuro parque radical, uma novidade!

No entanto, por mais importância que queiramos dar as estas infraestruturas, elas serão sempre muito menos importantes, que o bem-estar dos albicastrenses que vivem em bairros, com projectos de recuperação adiados à muitos e muitos anos.

Senhores responsáveis pela autarquia da minha terra:

Será que os albicastrenses moradores no bairro do Valongo, vão continuar a olhar para os bairros vizinhos e perguntar a si próprios:
que mal fizemos nós a quem dirige a nossa autarquia, para que o bairro onde vivemos, continue a ser uma espécie de gueto em relação a outros bairros existentes em Castelo Branco?“
A pergunta fica feita, agora só falta mesmo que aqueles que propõem a construção de todas as estruturas anunciadas, que metam a mão (ou o pé) na consciência, e de imediato tenham a coragem de fazer o que em tempos constava no site da Câmara Municipal de Castelo Branco e que alguém fez sumir.

Intervenções Estratégicas do Bairro do Valongo

O bairro do Valongo desenvolve-se segundo uma tipologia de lotes de moradias uni familiares, envolvidas por pequenas áreas ajardinadas, implantadas segundo uma malha ortogonal extensa e repetitiva. A valorização deste núcleo passará inevitavelmente pela implementação de acções de qualificação do espaço exterior, nomeadamente, beneficiação dos pavimentos e do sistema de iluminação, enterramento de infra-estruturas e implementação de espaços de recreio e lazer. A introdução de elementos referênciadores que auxiliem a criação de hierarquias, de equipamentos que promovam melhores condições de convívio, e a promoção de ligações privilegiadas ao tecido urbano principal, poderão contribuir para diminuir as assimetrias actualmente existentes, dotar este bairro de vida própria, tornando-o parte integrante da cidade consolidada”


Bonitas palavras! Porém, apenas palavras....


O Albicastrense



quinta-feira, dezembro 22, 2011

MORREU O PINTOR BARATA MOURA



BARATA MOURA
(1911-2011)

O pintor Barata Moura faleceu, no domingo, aos 100 anos. Nascido na aldeia histórica de Castelo Novo, concelho do Fundão, no dia 9 de Janeiro de 1911, completou este ano… 100 anos de vida.
A sua aprendizagem artística foi feita em Lisboa na Escola de Artes Aplicadas e na Escola António Arroio – para onde migrou aos 17 anos. No entanto, fortemente arraigado à sua terra natal, a passagem dos anos e os ares da cidade não desvaneceram os laços de profundo afecto que ligavam o Artista aos víveres modestos das gentes da região onda nascera, não porque aí possuísse bens materiais, mas porque desta recebeu marcada influência vivencial, espiritual, moral e mesmo intelectual, do berço até hoje.
Com vasta obra artística, pintou mais de cinco mil telas, entre elas, muitas das paisagens físicas e humanas da beira interior.
Castelo Branco e o Museu Francisco Tavares Proença Júnior, estão hoje muito mais pobres. Com o desaparecimento do mestre Barata Moura, perdemos alguém que através da sua pintura, nos ensinava a amar ainda mais a nossa terra.
Aos responsáveis pela autarquia da minha terra, este albicastrense que teve a honra de conhecer o mestre Barata Moura, sugere-lhes que seja dado a uma rua da sua cidade, o nome de Barata Moura. Se não honrar-mos através das placas toponímicas, os nossos pintores, poetas, artistas, escritores ou políticos quem diabo vamos nós honrar?
A sugestão fica! Vamos aguardar, para ver o que a autarquia da minha terra pensa sobre ela.
O Albicastrense

quarta-feira, dezembro 21, 2011

UM PEDIDO AO PAI NATAL


Amigalhaço pai natal: o governo que desgoverna o meu pais, aprovou recentemente as novas taxas moderadoras para o sector da saúde, taxas que prevêem aumentos monstruosos,  aumentos que vão castigar os mais pobres e os mais idosos.
Neste momento tão doloroso para a grande maioria dos portugueses, este albicastrense vem mendigar-te, (copiando aqueles que nos últimos dias tanto têm pedido aos jovens licenciados do meu Portugal, para irem para outras bandas), para colocares nos sapatinhos dos responsáveis pelas taxas moderadoras, bilhetes para viagens (de preferência em transportes com "quadruplos" e só de ida) para países nunca antes habitados.
Desde já, muitos agradecimentos pela realização desta minha fantasia.

Um albicastrense que "ainda" acredita em ti.

 Será este simples e pequeno pedido, um pedido demasiado grande para o pai natal?

Ou será que também ele, derivado à sua muita idade e ao seu precário emprego, vai meter a viola no saco e comentar para com os seus botões: ”perdoa-lhes senhor, por eles se estarem cagando para os mais necessitados!”.
Perante a tragédia que caiu sobre os portugueses, (tragédia que vai aumentar em 2012), o albicastrense só pode mesmo desejar aos visitantes deste blog, não um feliz natal, mas antes, o melhor natal possível.



O Albicastrense

domingo, dezembro 18, 2011

HISTÓRIAS DE ONTEM E DE HOJE

Das muitas histórias que todos nós já ouvimos contar, umas vão-se como o vento, outras porém, ficam-nos na memória sem sabermos muitas vezes do porquê.
A partir de hoje, o autor deste blog aceita pequenas histórias que tenham por cenário, a nossa terra ou as nossas gentes, para aqui postar.
Se conhece alguma pequena história, ou se for capaz imaginar uma que nos façam sorrir de nós próprios, só tem que a deixar nos comentários do último poste, para que eu a possa publicar.
Amigo visitante, navegue até ao sótão dos seus neurónios, abra as gavetas das cómodas que por lá encontrar e relate-nos as histórias esquecidas pelo tempo. Se na navegação efectuada apenas encontrar pó e teias de aranha, dê asas à sua criatividade (voe apenas em duas ou três páginas), e faça-nos sorrir a todos com a sua imaginação, pois, tal como diz o poeta, se não nos conseguirmos rir das nossas próprias palhaçadas, de quem havemos nós de rir?
O GATO QUE FOI MANDUCADO COMO COELHO
A história que aqui vou contar, passou-se no início da década de 60 do passado século em Castelo Branco, e tem como intervenientes oito jovens que na altura viviam no Bairro do Cansado.
A história conta a triste sina de um gato, que se vê forçado a passar por coelho no prato de sete malucos do referido bairro, mas deixe-mo-nos de conversa e vamos à história.
O Bispo e o Vitorino, tinham por hábito passear pela linha do caminho de ferro que passa perto do largo do matadouro (Bairro do Cansado), largo que ainda hoje (segundo penso), mantem o mesmo nome, independentemente do velho matadouro não morar por aquelas bandas à muitos e muitos anos.
Numa dessas andanças, os dois amigos deram com um grande gato, como quem não quer as favas, o bicho acabou com o pescoço na linha do comboio.
Depois do bicho morto, a pergunta entre eles; e agora? (diz um deles?) Vamos comê-lo!.... (respondeu o outro).
O bicho foi esfolado e colocado na mala do enxoval de uma menina casadoira (
uma irmã minha
).
O Bispo e o Vitorino (este último já falecido), resolveram convidar uns amigos para o banquete, dizendo-lhes que ele e o Vitorino tinham caçado um grande coelho.
Entre os convivas para a patuscada, estavam; o Barata, o Roque, o Marcial, o Saraiva Leiteiro, (já falecido) e o Latinhas.
O local escolhido para celebrar a caçada, foi a tasca do Vaz Preto, (hoje conhecida por café “Kate Kero”) situada na rua da Amoreirinha.
Depois do convite aos amigos, era necessário ir à mala do enxoval buscar o bicho, (o pior vem agora), como o gatinho tinha sido mal embrulhado, o sangue do bicho sujou parte do enxoval. Quando a moça casadoira deu com o enxoval sujo de sangue, foi o diabo lá por casa.
Passemos adiante e vamos ao banquete: o bichinho foi entregue na referida tasca (sem cabeça, para evitar confusões) para cozinhar com batatas, para um grupo de convivas.
A filha do dono (ainda hoje viva) foi a cozinheira. O banquete foi servido e por sinal (segundo me foi dito) bem acompanhado por tinto e cerveja.
Os mentores da comezaina acompanharam todo o banquete com boas garfadas e sem qualquer asco pelo bichinho.
Depois do gato comido, de panças bem cheias e de conversas sobre tudo e sobre nada, o Bispo levanta-se e diz que vai à casa de banho, regressa alguns momentos depois, com um pequeno saco, brinca como os convivas e abre o dito saco, tira de lá a cabeça do gatinho, e grita; miau, miau, miauuuuuuu............
Depois do miau do Bispo, os convivas do banquete atropelavam-se entre si, para sair da tasca Vaz Preto, na procura de um bom local para despejar o que tinham acabado de comer.
Segundo me foi dito, até a cozinheira do petisco que mais tarde viria a casar com um antigo futebolista do Benfica de Castelo Branco, vomitou perante o espetáculo a que tinha acabado de assistir.
Ainda hoje quando o Bispo passa pela D. Maria (a moça cozinheira), ele brinca com ela dizendo: Miau, miau, miauuuuuuu....
Moral da história: se for convidado para comer um bichinho sem cabeça, peça sempre para ver a cabeça do bichano .
Nota: esta é a primeira história, agora falta a sua!.....
O Albicastrense

sábado, dezembro 17, 2011

POETAS DA MINHA TERRA




DIA 21/12/2011
ÀS 18 HORAS
NA BIBLIOTECA MUNICIPAL
DE
CASTELO BRANCO
APRESENTAÇÃO DO LIVRO SÚBITA FLORESTA - Enquanto durar a Eternidade – (narrativa), da autoria de João de Sousa Teixeira.
O livro é editado pela RVJ, Editores e será apresentado por Carlos Semedo.
Amigo visitante, se está em Castelo Branco não deixe de assistir a este lançamento, o João conta com todos nós.
O Albicastrense

terça-feira, dezembro 13, 2011

AMATO NA CIDADE AMADA


Tal como aqui anunciei, realizou-se entre os dias 10 e 12 de Novembro em Castelo Branco, o Congresso; “500 anos – os saberes intemporais de Amato Lusitano”.
Durante o referido congresso, foi distribuída uma pequena revista que tem por título; “Amato Lusitano nos Caminhos do Mundo”.
Dos vários artigos publicados nessa pequena revista, escolhi para mais um poste, um que tem por título; “Amato na cidade amada”, da autoria de Pedro Salvado.

O Albicastrense

domingo, dezembro 11, 2011

EXPOSIÇÃO/ ANTIGO EDIFÍCIO DOS CTT



ONDE MORA A DIFERENÇA
(25 de Novembro a 5 de Fevereiro)
A pintura alemã em evidência no antigo edifício dos CTT. Vá até lá, pois, além de deixar descansar o “computa”, vai ainda ter a oportunidade de ver uma boa exposição.
Exposição que põe em evidência o antes e o depois da unificação alemã, na pintura do último meio século.
Uma boa exposição, num local que muito honra a nossa terra e os albicastrenses.
Porque hoje é domingo, dê corda aos sapatos e corra até lá.
O Albicastrense

quinta-feira, dezembro 08, 2011

VELHAS IMAGENS DA MINHA CIDADE – XIX




CASTELO BRANCO ANTIGO
A imagem que coloco à descoberta dos visitantes desta vez, deverá ter cerca de cem anos.
O local que a imagem nos mostra da cidade de Castelo Branco, está hoje muitíssimo diferente, contudo, se a observar-mos com olhos bem abertos, iremos encontrar nela vestígios que ainda hoje podemos ver no local.
Para muitos, esta velha imagem será certamente alguma coisa de outros tempos, contudo, se imagens como esta não existissem, como poderíamos nós observar a velha urbe albicastrense dos nossos antepassados?
NOTA EXPLICATIVA SOBRE ESTES POSTES.
Estes postes, além de colocarem os albicastrenses a olharem para a velha urbe albicastrense, tem também a pretensão de homenagear todos aqueles que ao longo dos tempos, captaram estas velhas imagens. Para este albicastrenses:
Fotografar o passado e o presente,
é acima de tudo, guardar recordações
para as gerações futuras.
PS. Tal como das outras vezes, as respostas certas só serão publicadas dois ou três dias depois, para que todos possam responder.
O Albicastrense

terça-feira, dezembro 06, 2011

EFEMÉRIDES MUNICIPAIS - LIV

A rubrica Efemérides Municipais foi publicada entre Janeiro de 1936 e Março de 1937, no jornal “A Era Nova”. Transitou para o Jornal “A Beira Baixa” em Abril de 1937, e ali foi publicada até Dezembro de 1940. A mudança de um para outro jornal deu-se derivada à extinção do primeiro. António Rodrigues Cardoso, “ARC” foi o autor desde belíssimo trabalho de investigação, (Trabalho que lhe deve ter tirado o sono, muitas e muitas vezes).
O texto está escrito, tal como foi publicado.
Os comentários do autor estão aqui na sua totalidade
.
(Continuação)
A acta de 20 de Novembro de 1791, depois de dizer quem assistiu à sessão, começa assim:
Nesta Vereação a que foram convocados a Nobreza e Povo dos lugares de Alcains e Louza para responderem a hum requerimento que os Procuradores dos referidos Lugares fizeram a Sua Magestade para que lhes concedesse o levantarem o dinheiro que se achava com que tinhão concorrido para as Pontes dos Rios ocreza e Alvito e sendo lido aos mesmos o referido requerimento disserão que elles convinhão nelle pella necessidade que tinhão os da Louza de dinheyro para continuar a obra da Torre da Igreja que ha pouco se tinha rematado, e os de Alcains para acabarem a obra de Sàchistia da sua Igreja, e de como assim o disseram assignarão”.
E lá aparecem as assinaturas; que são quinze da Lousa, das quais seis são de cruz, e apenas três de Alcains.
Parecia, pois, que ocaso estava arrumado, que o pedido estava deferido e que o dinheiro lá ia para a torre da igreja da Louza e para a sacristia da igreja de Alcains.
Não aconteceu, porém assim. Depois das assinaturas da “Nobreza e Povo”, acta continua e reza assim:
Continuando esta Vereação respondem os oficiais da Camara que visto a grande necessidade em que esta Cidade e sua Comarca de achava das Pontes para que se acha depozitado o dinheiro que pretendem levantar os Procuradores dos Lugares da Alcains e Louza considerando tãobem que as obras particulares e veluntarias que aquelles pretendem fazer não devem nunca prevalecer ás obras publicas e de tanta nescessidade como as ponderadas, não covinhão no seu requerimento muito principalmente por se não achar obra das Pontes prohibida mas somente sustada e pella dificuldade e demora que ha de haver em se tornarem a fintar os Povos quando Sua Magestade mande continuara a referida obra”.
Estava de há muito resolvido construir as pontes da Ocreza e do Alvito. Tinha-se juntado para elas o dinheiro necessário por meio de uma finta que abrangeu todos os povos da cidade e seu termo, tinham sido arrematadas as respectivas obras. Mas o governo tinha mandado que se não levassem por diante até segunda ordem. Os motivos são fáceis de adivinhar: tinha-se andado em guerra com os espanhóis, os ares estavam turvos e não era por isso conveniente que com as pontes se facilitasse a passagem de tropas estrangeiras por esse Portugal além.
Mas o facto de estarem então proibidos os trabalhos não queria dizer que eles não se fizessem, logo que a situação melhorasse; por isso, desde que se tinha juntado o dinheiro para as pontes, tivessem santa paciência os Procuradores do Povo de Alcains e Louza, deixassem-no estar onde estava, bem guardado, bem acautelado, e fizessem lá a torre e a sacristia como pudessem. Eram obras “particulares e voluntarias”, não deviam “prevalecer às publicas”.
A Nobreza e o Povo das povoações referidas com certeza deram por paus e pedras, mas não ganharam nada com isso.
(Continua)
PS. Mais uma vez informe os leitores dos postes “Efemérides Municipais”, que o que acabou de ler é, uma transcrição fiel do que foi publicado na época.
O Albicastrense

sexta-feira, dezembro 02, 2011

VELHAS PAPELARIAS E LIVRARIAS DA MINHA TERRA


PAPELARIA CENTRAL
Muitos são os velhos estabelecimentos da minha terra, que nos últimos tempos fecharam portas.
As causas que contribuíram para esse fechar de portas, são como todos nós sabemos, uma “doença” chamada: grandes superfícies.
A referida “doença”, transmite um vírus que vai enfraquecendo as “vitimas”, doentes que vão perdendo a capacidade de reagir pouco a pouco, deixando as ruas da minha terra vazias do comércio tradicional.
Porém, nem sempre a referida doença consegue os seus propósitos, por vezes, alguém resiste e diz não! Está neste caso a Papelaria Central.
A velha Papelaria Central mudou de residência, passou da rua de D. Dinis, para a rua do Pina. Tentei saber um pouco mais desta velha papelaria, após uma pequena conversa com as atuais proprietárias, fiquei a saber que a dita cuja, terá sido inaugurada na década de 60 do passado século.
O feliz acontecimento terá decorrido na antiga rua da Pequeixada, hoje conhecida por rua, D. Dinis e ali se manteve até à presente data. O felizardo pai deste nascimento, foi um tal Abílio, (segundo consta), ele terá iniciado a sua preparação para este nascimento, na extinta Papelaria e Livraria Elias Garcia, onde era empregado.
Mais de meio século depois, a papelaria central muda de poiso.
O motivo da mudança (como não podia deixar de ser), teve a ver com problemas económicos, contudo, para este albicastrense que já a visitou no novo local, esta mudança é benéfica, pois irá contribuir para que ela aguente pelo menos por mais, 50 anos.
Aos albicastrenses o autor deste blog só pode mesmo dizer: ajudar o comércio tradicional, é contribuir para que as ruas da nossa terra, deixem de ser o deserto em que alguns responsáveis políticos as transformaram, para as converteremos em locais de vida.
COMPRE UM LIVRO, CADERNO OU JORNAL, NA PAPELARIA CENTRAL....
Este bem podia ser o slogan para espicaçar os albicastrenses, a visitar a Papelaria Central.
O Albicastrense

ANTÓNIO ROXO - DEPOIS DO ABSOLUTISMO - (12)

"MEMÓRIAS DA TERRA ALBICASTRENSE" Espaço da vida político-social de Castelo Branco, após a implantação do regime constitucional. U...