A
INVASÃO
DAS
CAIXAS METÁLICAS
Já
aqui o afirmei por várias vezes, que um dos meus passatempos é
passear pela zona histórica de Castelo Branco, contudo, por mais que
por ali passe na expectativa de melhores dias, verifico que a
esperança de melhores dias é todos os dias atropelada por medidas
que me põem os poucos cabelos que ainda tenho, num alvoroço dos
diabos.
Percorri
desta vez, as ruas dos Ferreiros e de Santa Maria e para meu
assombro, verifiquei que estas pobres e abandonadas ruas, tinham sido
invadidas por medonhas caixas metálicas.
Na
rua dos Ferreiros com pouco mais de cem metros de comprimento,
aquartelaram seis caixas, na rua de Santa Maria com pouco mais de
duzentos e cinquenta metros, (segundo pude
constatar pelos buracos ali existentes na rua), vão
alojar-se dezasseis caixas!
Caixas
que conforme se pode ver pelas fotografias que ilustram este "poust",
são uma autêntica vergonha para o local, vergonha que expande pela
quantidade exorbitante de caixas e ainda, por serem colocadas nos dois
lados da rua.
É
caso para dizer: se uma caixa incomoda muita gente, um pelotão de
caixas incomoda muito mais! A colocação deste tipo de caixas nas
velhas rua da zona histórica da minha cidade, é no mínimo um acto
de grande burrice, (isto para não dizer
outra coisa).
Como
se pode ver nas fotografias, alguém deu a palavra às caixas,
colocando-as a fazer perguntas e afirmações, (plagiando
os seus autores) este albicastrense pergunta igualmente
aos mentores destas “magnânimas” caixas, o seguinte:
Será
que numa época em que todos os dias somos surpreendidos com novas
tecnologias, serão estas caixas a única alternativa possível para
o local?
Será
mesmo necessário utilizar os dois lados da rua para colocar estas
malfadadas caixas?
Podia
continuar com perguntas e mais perguntas, sobre o batalhão das
caixas invasoras da zona histórica da minha cidade, contudo o
melhor é ficar-me por aqui, não vá o diabo tecê-las e alguém
resolver colocar-me à porta de casa, uma destas beldades.
Haja
pachorra para mirar esta caixas e para olhar para quem decidiu a
colocação delas, nas velhas ruas da zona histórica da
minha terra.
O
Albicastrense