terça-feira, julho 31, 2012

JORGE DE SEABRA

RECORDANDO O PASSADO - III

"A Récita Académica

Crónicas publicadas nos primeiros anos da década de 40, no Jornal A Beira Baixa”.

Em 1945, o autor publicou essas crónicas num pequeno livro, ao qual deu o título: RECORDANDO O PASSADO.

O Albicastrense

sábado, julho 28, 2012

A TORRE DO RELÓGIO

PÉROLA DA TERRA ALBICASTRENSE

Para muitos albicastrenses a velha torre do relógio, poderá não parecer uma construção muito antiga, contudo essa  não é a realidade, pois estamos perante uma construção com mais de quatro séculos de existência. Para aqueles que desconheçam este facto, aqui ficam algumas imagens da velha torre e um pouco da sua história.

UM POUCO DA SUA HISTÓRIA
               
Duarte de Armas, diz-nos no seu livro das Fortalezas, o seguinte:
O castelo ao alto em posição dominante sobre a povoação, na encosta, destaca-se  a sua torre de menagem; a cerca da vila, dupla, ameada, na qual se inscreviam cinco torres uma delas a Torre do Relógio, (já referida como tal), rasgada por oito portas: a Porta do Ouro, a Porta de Santiago, a Porta da Traição, a Porta do Espírito Santo, a Porta do Relógio, a Porta da Vila, a Porta do Esteval e a Porta de Santarém.
A torre quadrangular que integrava a antiga muralha exterior da Vila Albicastrense, foi transformada no séc. XIX, em torre do relógio.
A torre é em cantaria de granito, com remate em cornija e rasgada por pequenas frestas em arcos de volta perfeita. Superiormente a zona do relógio e sinos do carrilhão, de perfil circular, rasgado por janelas em arco, executadas no séc. XX.
O velho relógio ainda hoje nos dá as horas, porém, em tempos anunciava os quartos, as meias e as horas e, até o hino da cidade  ele tocava bem alto aos albicastrenses.

O velho relógio  perdeu o pio à muitos e muitos anos. Consta que muito dos que moravam perto dele se fartaram de sua ladainha e tudo fizeram para lhe cortar o pio. 
Será verdade ou é apenas um mito?
                                                        O ALBICASTRENSE

quinta-feira, julho 26, 2012

COLCHAS DE CASTELO BRANCO


SIMBOLOGIA - VI

São conhecidos e corretamente empregados os símbolos, que aparecem nas colchas de Castelo Branco. 

UVAS E GAVINHAS OU “ABRAÇOS”

O cacho de uvas ou os bagos separados dele, simbolizam fartura a par dos bagos da romã e do fruto inteiro.
Quer da pluralidade, representada na frutificação e transformação da uva no vinho. 
Como os bagos de romã, e no mesmo dia; as uvas – passas de uvas ou as uvas conservados – gozam do condão de atrair abundância à casa e prosperidade à família.
Os enleios, “abraços” ou gavinhas de videira, porque apertam o esteio e ajudam os ramos novos, criaram por analogia o símbolo amoroso, que os nomes populares revelam: abraços. Também este aparece nos bordados das colchas de Castelo Branco.
(Luís Chaves)

O Albicastrense

terça-feira, julho 24, 2012

DO BAÚ PARA O BLOG


O VELHO CORETO DA DEVESA
(1892-1954)
No dia 24 de Julho de 1892, foi inaugurado em Castelo Branco  no passeio da devesa, (conhecido por passeio verde), um belíssimo coreto. Coreto onde durante muitos e muitos anos, as bandas filarmónicas da nossa cidade, (e não só) deram música aos albicastrenses. Durante a cerimónia de inauguração, actuou a Orquestra do Clube Harmonia, sob a regência do maestro Urbano de Jesus Escoto.
O velho coreto da devesa, viu o fim dos seus dias derivado ao tornado, que assolou Castelo Branco no dia 6 de Novembro de 1954. Consta que o referido tornado, transformou o velho e bonito coreto, num montão de ferros retorcidos.
Tendo eu nascido quatro anos antes do seu desaparecimento, confesso que a única memória de tenho deste velho coreto, é através de antigas fotografias dessa época.
Ainda hoje (passados 58 anos), não consigo compreender a razão de ele não ter sido substituído na altura por outro.

PS. A imagem que ilustra este poste, foi retocada por este albicastrense, e só por esse motivo, o seu nome está nesta imagem. Se alguém souber indicar o nome do autor desta imagem, pode deixá-lo na caixa de comentários para ele ser inserido no poste. 
O Albicastrense

segunda-feira, julho 23, 2012

EFEMÉRIDES MUNICIPAIS - LXII


A rubrica Efemérides Municipais foi publicada entre Janeiro de 1936 e Março de 1937, no jornal “A Era Nova”. Transitou para o Jornal “A Beira Baixa” em Abril de 1937, e ali foi publicada até Dezembro de 1940. A mudança de um para outro jornal deu-se derivada à extinção do primeiro. António Rodrigues Cardoso, “ARC” foi o autor desde belíssimo trabalho de investigação, (Trabalho que lhe deve ter tirado o sono, muitas e muitas vezes).

O texto está escrito, tal como foi publicado.
Os comentários do autor estão aqui na sua totalidade.

(Continuação)
A sessão imediata realizou-se no dia 1 de Janeiro de 1793. Nomearam-se as “Justiças” para todas as terras do concelho e passou-se adiante.

Torna a reunir-se a Câmara no dia 7 de Janeiro e nesta torna a aparecer-nos o”Thesoureyro dos Ingeitados” queixar-se que não tinha cinco réis para pagar às amas e fornecer os vestidos para os pobres expostos, estando até as amas sem receber havia já dois meses. A Câmara resolveu então lançar para o efeito uma sisas do dobro da que até então era costume cobrar-se. À cidade pediu-se a quantia de 120:000 réis e a Monforte a de 180:000 réis.

Mas a gente de Monforte dessa vez não se conformou; achou que era de mais e por isso reclamou. Reclamou e foi atendida em sessão de 16 de Fevereiro, que foi a que se segui à de 7 de Janeiro. A sisa distribuída a Monforte desceu para 120:000 réis, e os 40:000 réis, de diferença foram assim distribuídos: A Castelo Branco, 1.000 réis; a Alcains, 10.000 réis; a Cafede, 8.000 réis, ao Salgueiro, 2.000 réis, à Lousa 5.000 réis; a Escalos de Baixo, 6.000 reis; e à Mata, 8.000 réis.

Nesta mesma sessão dividiram os vereadores os 30.000 réis em que, na sessão de 7 de Dezembro de 1792, tinham aumentado o ordenado do alcaide pelos “lugares do termo” Salgueiro pagaria mais 1.000 réis; Cafede, 4.000 réis; Alcains, 5.000 réis; Escalos de Cima, 3.000 réis, Lousa, 5.000 réis; Escalos de Baixo, 5.000 réis; Mata, 3.000 réis; Malpica, 1.000 réis; Monforte; 3.000 réis.

E não se ficaram por aí.
Resolveram ainda que se fizesse uma montaria aos lobos no sítio que o “Juiz pela Ordenação” escolhesse e nomearam-se louvados para avaliarem o couto de Sant´Ana.
 (Continua)

PS. Mais uma vez informe os leitores dos postes “Efemérides Municipais”, que o que acabou de ler é, uma transcrição fiel do que foi publicado na época.

O Albicastrense

quinta-feira, julho 19, 2012

CENTRO COORDENADOR RODOVIÁRIO DE CASTELO BRANCO


Este blog não é unicamente um local, onde o seu autor opina sobre o que vai acontecendo de bom e de mal em Castelo Branco, mas também um sítio aberto, a todos aqueles que queiram opinar sobre o que se vai passando na terra albicastrense.
Infelizmente (independentemente das mais de 250.000 mil visitas,) isto não tem acontecido. Na falta de tal, vou aqui colocando trabalhos recolhidos em jornais da terra albicastrense, e (o caso que aqui trago desta vez) no Facebook.
Ao David Miguel, autor do trabalho que li e "rapinei" no Facebook para este blog, este albicastrense só pode mesmo dizer; MUITO BEM-HAJA pelo seu trabalho.
O trabalho de David Miguel tem entre outras virtudes, a capacidade de nos pôr a pensar sobre este projecto, e levar-nos a perguntar, se os albicastrenses só servem para votar num marmanjo qualquer e ele depois que resolva o que tem a resolver, ou se pelo contrário, não deveriam ter um palavra sobre as grandes obras na sua terra.
Centro (Des) Norteado de Transportes 
Durante semanas tentei convencer-me de que não valia a pena criticar o projecto do novo Centro Coordenador de Transportes (CCT) anunciado, de que não interessava o Como ou Porquê, uma vez que era mesmo urgente.
Porém, a pertinência do texto (de uma leitora) na edição anterior sobre este tema impediu-me de continuar indiferente para este erro de planeamento urbanístico, muito pouco conveniente para o interesse público. Quando tanta "cabecinha pensadora" consegue finalmente chegar a uma conclusão, fá-lo erradamente, nomeadamente sobre a localização e projecto do novo CCT de Castelo Branco. Poderei até estar completamente errado no raciocínio, mas permita-se à consciência apresentar 10 argumentos para tal:

1) O argumento de que "se deve manter o CCT no centro da cidade" é uma lamechice política e incongruência, sobretudo porque o centro da cidade é de difícil acesso e tal que contraria todas as tentativas da CMCB em afastar o trânsito do  centro da cidade, que a levou a construir um túnel, e a fazer da circulação automóvel no centro um caos incompreensível ao comum dos automobilistas.

2) A incoerência estratégica do Executivo, pois construiu duas variantes circulares à cidade a terminar do lado oposto da via férrea: Via Circular Interna, que liga ponte da Carapalha à Quinta do Socorro, e a Variante Externa que liga a Zona Industrial (N3) à estrada de Malpica.
Ainda assim, ignora este gigante pormenor e prefere colocar a nova infra-estrutura do lado oposto da "barreira física" ferroviária. Ou será que serviram apenas para desviar a atenção dos camiões de lixo Bizarro que faziam estremecer prédios e a própria ponte da Carapalha? Iremos agora estar sujeitos a um novo tipo de veículos a fazer ressonância na ponte (nova ou actual)?

3) O reforço da incoerência, ao afirmar que o acesso se deve fazer pelo centro por ser mais útil, quando do lado oposto tem 3 estradas de via dupla em cada sentido (12 faixas de rodagem para acesso): 4 faixas na Via Circular Interna do Barrocal, 4 faixas na Avenida da Carapalha, 4 faixas na Avenida do Brasil. Isto, sem incluir as ciclo-vias, obviamente.

4) Não faz qualquer sentido obrigar os autocarros a atravessar a ponte ou vir por dentro da cidade, atendendo aos acessos enunciados no Ponto 3. De tal modo que talvez fosse desnecessária uma nova ponte, e mais simples usar o túnel já construído pela Refer, e que foi de seguida soterrado, o que permitiria poupar alguns milhões de euros públicos

5) Não acreditar no futuro da cidade, escolhendo o projecto que tem espaço para 10 autocarros, em detrimento de outro que contempla 15. Deveremos então acreditar que são falaciosas todas as vontades demonstradas na promoção turística da Região pela autarquia? Ou pelo menos isso não demonstra.

6) Inexplicável o fetiche da autarquia pelos estacionamentos subterrâneos, provavelmente descontrolado. Argumentar que são necessários 120 lugares naquele local, quando a menos de 50 metros (detrás da Segurança Social) recentemente construiu centenas de parqueamentos, a somar aos do parque do Call Center (pertencente à autarquia, logo depois da ponte) é a prova de redundância e desapego aos orçamento comedidos. Além disso, lançar tanto dinamite na proximidade dos prédios da Quinta das Pedras é não respeitar as construções com mais de 50 anos daquela urbanização e oferecer uma tela de fissuras aos proprietários.

7) Afirmar que colocar o CCT deste lado apoia o planeamento urbanístico, é algo que só lembra a um político que nunca falou com um entendido no tema. A mancha de betão que circunda aquela zona da cidade, apenas abonada por parque infantil e ringue de futebol, bem fazia merecer um espaço verde contiguo. Além disso, do lado da Carapalha, já existe uma Zona de Lazer e a proximidade da zona agrícola protegida da APPACDM, fazendo um balanço bem mais justo entre o cinza e o verde.

8) Basta passar pelo local para perceber que o espaço é limitante para uma infra-estrutura do tipo, que se quer moderna, versátil e ampla, pode servir para estacionar autocarros, mas as manobras não serão de todo facilitadas, e não é preciso engenheiro para perceber isso. Além disso, a autarquia já construiu duas rotundas do outro lado, que poderiam facilitar em muito o trânsito, em vez de sobrecarregar a rua da Estação, uma das mais movimentadas da cidade.

9) Estando num país democrático, os contribuintes deviam ser ouvidos. A autarquia não deveria limitar-se a plantar as decisões na comunicação social, para dar a imagem pública de inevitabilidade técnica, mas procurar consensos. Perceber as opiniões dos profissionais rodoviários, dos moradores, dos albicastrenses.

10) Numa fase de tanto desemprego e restrições ao orçamento das famílias, devia-se procurar o projecto mais económico, ou pelo menos com melhor relação custo/benefício, pois quem vai pagar não é o Executivo, mas os contribuintes através dos seus impostos. Coloque-se dinheiro na economia reprodutiva, e não preferencialmente na megalomania das infra-estruturas; promova-se o Crescimento, indo além das caras palavras do fervor mediático.

Em suma, não será muito pedir aos decisores políticos, ao Poder Local para ser mais coerente nas explicações que dá aos cidadãos, e pedir que não limite a Democracia do poder local a um gabinete de arquitectos, como tem sido tão frequente na nossa cidade. Que não fiquemos todos convencidos de que não haviam melhores opções, e depois gastar mais dinheiro para corrigir os erros, o que não tem sido inédito. Que se pense além da obra, que se pense na cidade!
PS. Você visitante, pode agora opinar sobre as palavras de David Miguel. 
O Albicastrense

terça-feira, julho 17, 2012

ALBICASTRENSES ILUSTRES - XXVII


JOÃO FOLGADO
(14!!) - (152!)
Sobre este ilustre albicastrense, pouco ou quase nada se sabe. Manuel da Silva Castelo Branco, diz-nos na sua obra: “Figuras Ilustres de Castelo Branco”, o seguinte sobre este ilustre.
Filho de Pedro Anes Folgado e de sua mulher D. Catarina Pires Leitão, (desconhecesse  a data de nascimento e morte),  foi Cavaleiro Fidalgo da Casa Real e serviu com muito valor em África contra os mouros.
Nomeada alcaide-mor de Azamor, no tempo de D. Álvaro de Noronha, achou-se na perigosa entrada que em 1519 se fez, na terra dos mouros.
Por mercê de el-rei D. Manuel I foi Cavaleiro da Ordem de Cristo, cujo hábito recebeu a 23 de Outubro de 1523, o que tudo consta da crónica de D. Manuel. Escrita por Damião de Góis.
Já era falecido em 1528, pois a 27 de Março deste ano o  rei, atendendo aos serviços prestados por João Folgado em Azamor, concede uma tença de 4.000 reis em cada ano a sua viúva. 

Dados recolhidos na obra: Figuras Ilustres de Castelo Branco”, de Manuel da Silva Castelo Branco,
O Albicastrense

sábado, julho 14, 2012

TIRAS HUMORÍSTICAS - XCVI

BIGODES & COMPANHIA


Bigodes & Companhia leitores atentos do jornal “reconquista”, galhofam com o trabalho de João Carrega, sobre um candidato a candidato às  próximas eleições autárquicas em Castelo Branco.   
Neste trabalho, é dito que o atual presidente de Oleiros, poderá ser um dos nomes apontados, para ser o candidato do P.S.D à autarquia albicastrense.
Diz ainda o mesmo trabalho, que na rede social Facebook já foi criada uma página (supostamente criada pelas bases do P.S.D), para  apoiar a sua provável candidatura  a candidato.
Parece que no P.S.D, a fartura de candidatos a candidato, vai ser um autêntico farrobodó  do caraças.
O Albicastrense 

quinta-feira, julho 12, 2012

LARGO DA SÉ



Confesso que ainda hoje quando passo pelo largo da Sé, e olho para a pobre tristeza que usurpou o espaço do velho jardim, dou comigo a pensar; “como foi possível substituir o que aqui existia por esta coisa sem qualquer graça!..”.
Dirão alguns que são águas passadas e que não vale a pena choramingar sobre água derramada. É verdade!
Contudo, como este albicastrense não é homem de ficar sentado a lamber feridas, mas antes alguém que acredita que vale sempre a pena lutar, não pode deixar de aqui colocar ao presidente da autarquia da sua terra o seguinte:
Nos últimos dias as obras voltaram ao centro da terra albicastrense, obras que segundo consta irão terminar no largo da Sé, perante estas obras, porque não aproveitar este facto para escorraçar do respetivo largo o usurpador (a quem alguém um dia chamou jardim), e colocar lá um verdadeiro jardim.

Que me desculpem os homens da polis...
Que me desculpe quem elaborou o projectou...
Que me desculpem aqueles que aprovaram o projecto...
Que me desculpem todos os intervenientes na 
construção da coisa...

Mas a coisa que usurpou o velho jardim da Sé, poderá ser tudo menos um bonito jardim. Ou será que, a “coisa que usurpou” o espaço do velho jardim da Sé foi afinal uma boa solução e este albicastrense está a ficar desatinado?
Corrigir um erro, não é sinal de fraqueza senhor presidente! É antes um sinal de bom senso...
Lembrava aqui uma citação de Alexandre Herculano.

Eu não me envergonho de corrigir os meus erros e mudar de opinião, porque não me envergonho de raciocinar e aprender”.

O Albicastrense

quarta-feira, julho 11, 2012

segunda-feira, julho 09, 2012

LEXIAGUO (China)

                            
               UM POST DIFERENTE DO COSTUMÁRIO












Um lugar encantado, ou o paraíso na terra?

Local localizado na parte sul-ocidental de Kunming, (2600 metros acima do nível do mar), numa área bastante remota da China.
Todos aqueles que virem as fascinantes imagens de Lexiaguo, vão com certeza sonhar (acordados) com elas.
O extraordinário solo castanho avermelhado, é o resultado de ferro oxidado e outros oxidados minerais metálicos.
Nestas montanhas e colinas, cada centímetro de terra é cultivada ao máximo, para evitar danos indesejáveis ao local.
Consta que cada família é proprietária de diferentes tamanhos e formas da terra. Em Setembro as flores de cor branca, estão por toda a montanha, a cor das flores nessa altura encobre por completo a cor vermelha das terras. 

Confesso que depois de ver estas belíssimas imagens, perguntei a mim próprio se o paraíso não habitará em Lexiaguo.
Perante tal hipótese, quase me atrevia a sugerir ao primeiro coelho do meu país, que castiga-se com uma passagem pelo seu governo, todos aqueles que podendo ir a Lexiaguo o não façam.
Contudo, o melhor é não dar ideias malucas a este coelho desnorteado, não vá ele convidar todos os Portugueses a  procurar novas oportunidades em terra Chinesa.

PS. A melhor época para visitar este “sonho encantado”, parece ser em Novembro.

O Albicastrense

sexta-feira, julho 06, 2012

A REVOLTA DOS PARALELEPÍPEDOS



Bigodes & Companhia repórteres do desenrasca e do improviso, decidiram investigar o mistério da mudança dos paralelepípedos no centro de Castelo Branco.
Após uma investigação muitíssimo rigorosa e alguns branquinhos à mistura em várias tascas da cidade, aqui fica um rigoroso relatório apresentado pela dupla maluca, para postar neste blog.

OS PARALELEPÍPEDOS DA DISCÓRDIA


Fonte anónima (perdão, bufona...) escarrapachou aos autores responsáveis por esta investigação, que toda a polémica à volta do; “arranca arranca que é necessário fazer obra”, é fruto de uma rebelião movida por uma elite de paralelepípedos e não do arbítrio do primeiro da cidade.
Elite que se distingue dos restantes paralelepípedos por terem; duas faces “rômbicas”, e das restantes, cada duas faces adjacentes são iguais (os pares são imagens invertidas entre si).
A mesma fonte (muito bufona), acrescentou ainda que esta elite farta de ser pisada, sujada, escarrada e maltratada por tudo e por nada, resolveu revoltar-se contra este infortúnio.
Consta (de acordo com a fonte bufona), que os ditos paralelepípedos elitistas, se amontoaram com os paralelepípedos povões para decidirem formas de bulha.
Neste amontoado de paralelepípedos, foi decidido apresentar ao primeiro da terra albicastrense, a reivindicação de substituir de imediato todos os paralelepípedos que se sentissem espezinhados, maltratados, discriminados ou até fartos de serem cagadinhos pelos cãozinhos da terra.
Consta (segundo a mesma fonte bufona), que encostado ás cordas por este fortíssimo movimento paralelepípedo, o primeiro não conseguiu resistir e cedeu às suas exigências. Exigências que terminou com a substituição de quase todos os paralelepípedos no centro da terra albicastrense.
Por fim, (segundo a bufona), os jovens paralelepípedos agora aposentados das ruas da cidade albicastrense, irão usufruir da sua aposentação, nas ruas de uma aldeia próxima de Castelo Branco.
Perante estas informações, (pouco credíveis, pois o bufão não foi identificado), os autores deste trabalho resolveram tornar pública a indigna pressão a que o primeiro da cidade foi sujeito, de forma a ilibá-lo de toda esta trapalhada.
Para que não se diga, que o primeiro da terra albicastrense mudou os paralelepípedos para apresentar obra, a dupla de repórteres Bigodes & Companhia, repõem através desta investigação a verdade dos acontecimentos, e tal como diz o outro; “a verdade acima de tudo e de todos”, o resto é paleio roto por parte dos invejosos do costume.

PS. Tal como das outras vezes, este albicastrense não se responsabiliza pelas tontarias desta dupla.
O Albicastrense


quarta-feira, julho 04, 2012

VELHAS IMAGENS DA MINHA TERRA – XXVI


A imagem que desta vez tenho para este passatempo, é seguramente uma das mais antigas que até hoje aqui postei.
Esta imagem captada no início do século XX, não será certamente uma das mais difíceis de identificar, contudo os seus mais de cem anos de existência, dão-lhe o direito de aqui ser postada.
Esta imagem, é uma daquelas imagens em que ninguém pode dizer: “eu ainda me lembro de quando este lugar era assim”.
Contudo este lugar não mudou de forma a que hoje seja muito difícil de identificar.

      ONDE FICA ACTUALMENTE ESTE LUGAR, EM CASTELO BRANCO?

PS. Tal como das outras vezes, as respostas certas só serão publicadas dois ou três dias depois, para que todos possam responder.
O Albicastrense 

segunda-feira, julho 02, 2012

O VELHO PASSADIÇO ALBICASTRENSE

A HISTÓRIA DA SUA CONSTRUÇÃO




Os comentários deixados no post anterior, levaram-me a procurar a história da construção do Passadiço.
Após alguma procura encontrei na revista “istopía” (história), um trabalho da autoria de Leonel de Azevedo, trabalho onde ele nos conta toda a odisseia da sua construção.
Odisseia que pode ser lida através da interpretação que Leonel de Azevedo fez, da escritura de afloramento e petição – ADCR. (Notas do tabelião Paulo Lopes). Transcrição que aqui fica à disposição dos albicastrenses.

A discussão à volta do acompanhamento arqueológico é com certeza uma discussão interessante, contudo interessa muito mais saber se as obras que estão a realizar no velho Passadiço, são em beneficio da terra albicastrense, ou se estamos perante mais um atentado ao nosso património.
A fotografia que ilustra o trabalho de Leonel de Azevedo, mostra-nos um facto que a quase totalidade dos albicastrenses desconhece.
A fotografia em causa (1) é anterior a 1912, a que tem o número (2) foi captado por mim em 2011, (noventa e nove anos depois...).
Se analisarmos bem esta duas imagens, verificamos de imediato que na imagem captado por mim em 2011, faltam duas colunas, colunas, que foram retiradas em 1912 para serem colocadas no portão lateral situado na rua Bartolomeu da Costa.
Consta que a intervenção que agora está a decorrer no Passadiço (entre outras coisas), passa por recolocar as colunas no lugar original. Ao longo dos tempos, tenho aqui criticado algumas das medidas tomadas pelos responsáveis da autarquia da minha terra, sendo assim, a recolocação das colunas assim como a colocação de gradeamentos em zonas onde já não existiam, só podem ter nota bem positiva.
Contudo o melhor é não lançar já os foguetes, pois nem sempre aquilo que se diz, ou que sai nos jornais é depois aquilo que se faz.
PS. A Leonel de Azevedo, o meu bem-haja pelo excelente trabalho que tem desenvolvido em prol da terra albicastrense.

O Albicastrense

ANTÓNIO ROXO - DEPOIS DO ABSOLUTISMO - (12)

"MEMÓRIAS DA TERRA ALBICASTRENSE" Espaço da vida político-social de Castelo Branco, após a implantação do regime constitucional. U...