sexta-feira, agosto 31, 2012

ALBICASTRENSES ILUSTRES - XXVIII

FERNÃO DA SILVA CASTELO BRANCO
(15??-15??)
Filho de Jorge de Sousa, Fidalgo da Casa Real e de sua quarta mulher D. Simoa Rebelo, herdeira de seu tio Rodrigo Rebelo, 1º Capitão de Goa no tempo de D. Afonso de Albuquerque.
Passou à Índia em 1547 na nau S. Tomé e, ali serviu valorosamente no tempo de Governador Jorge Cabral, distinguindo-se na tomada de Bardala, em que ficou ferido no cerco de Ormuz sob o comando de D. Álvaro de Noronha.
De regresso ao reino pouco se demorou, partindo novamente a 30 de Janeiro de 1556, com a capitania de Chaúl e, nomeado embaixador ao Imperador da Etiópia, desempenhando todas as missões com a maior satisfação, pelo que o Vice-Rei D. Luís de Ataíde lhe entregou outras empresas de grande importância, sendo uma delas a defesa do Passo de Mercantar, atacado em 13 de Março de 1571 por Idalxa.
Já falecido em 1575, ano em que sua viúva D. Beatriz Correia assinou a escritura da compra de uma horta e olival, junto à igreja de Nossa Senhora dos Anjos em Lisboa.

Recolha de dados: Figuras Ilustres de Castelo Branco”, de Manuel da Silva Castelo Branco,
O Albicastrense

terça-feira, agosto 28, 2012

BORDADOS DE CASTELO BRANCO


EM EXPOSIÇÃO NO MUSEU DE FRANCISCO TAVARES PROENÇA JÚNIOR.

AOS VISITANTES....
- Se reside em Castelo Branco, desligue o computa, tire o “rabinho” do banco, dê corda aos sapatos e vá até ao museu visitar esta linda exposição

- Se não reside em castelo Banco, mas pensa vir até cá, meta-se no carrinho, ponha alguma gasosa no dito cujo, traga o cartão de crédito para almoçar ou jantar por cá, (temos belos restaurantes) depois visita o museu onde pode ver esta formosa exposição, de seguida pode visitar o belíssimo Jardim do Paço, que habita a paredes-meias com o museu.

COLCHAS DE CASTELO BRANCO
E as colchas, formosas, bonitas, distintas por sua graciosidade e esplendor, passaram a fazer parte obrigatória dos enxovais das raparigas.
Umas mais ricas, outra mais pobres, a inspiração artística, mista de ingenuidade e de imaginação, fez delas lindos elementos decorativos.
(Elias Garcia)
O Albicastrense

sábado, agosto 25, 2012

O VELHO PASSADIÇO ALBICASTRENSE









Tal como aqui disse anteriormente, as obras de recuperação do velho Passadiço albicastrense estão a decorrer.
Como se pode ver nas imagens aqui postadas, as velhas torres retiradas em 1912, já foram recolocadas no seu lugar de origem.
Para os muitos albicastrenses ausentes da sua terra (e não só), irei mostrando imagens das obras que decorrem no passadiço, para que todos as possam acompanhar e comentar se assim o desejarem

 O Albicastrense

sexta-feira, agosto 24, 2012

MUSEU MANUEL CARGALEIRO



INSTITUIÇÕES DA MINHA TERRA
É costume dizer-se: “longe da vista longe do coração”. Sendo assim, também poderemos dizer que o inverso: “perto da vista perto do coração” tem razão de ser.
Vem esta conversa a propósito do Museu Cargaleiro, museu onde nunca entrei e que desconheço totalmente, embora já tenha passado várias vezes à sua porta.
Perante este meu “desinteresse”, só posso mesmo concluir que o facto de ser albicastrense, de morar em Castelo Branco e de ter passado inúmeras vezes à sua porta, (perto da vista) isso não serviu para entrar no museu e ver o que por lá existe, (afinal não está perto do coração).
Como se não bastasse o facto de nunca lá ter entrado, tenho ainda que redimir-me por nunca aqui ter mandado “faladura” sobre o dito cujo, independentemente deste blog já levar alguns anos de existência.
Foi necessário vir-me à mão o jornal que ilustra este poust, (editado pela Câmara Municipal), para aqui falar deste belíssimo museu. Perante esta minha “negligência”, o mínimo que aqui posso dizer, é que nem sempre o que está longe da vista está longe do coração, assim como nem sempre o que está perto da vista está perto do coração. Para me redimir da lacuna cometida, aqui fica um pouco da história do museu Cargaleiro.

UM POUCO DA SUA HISTÓRIA

O Museu Cargaleiro é dedicado inteiramente ao artista Manuel Cargaleiro, encontra-se instalado no solar dos Cavaleiros em Castelo Branco.
Em 31 de Janeiro de 1990, Manuel Cargaleiro criou a Fundação Manuel Cargaleiro, à qual doou um vasto número das suas obras, assim como toda a sua colecção constituída por objectos de várias temáticas, que continua a enriquecer com importantes aquisições. A Fundação, segundo o seu presidente Tomás Corrêa, conta entre sete a oito mil peças, entre pinturas, tapeçarias, cerâmicas, azulejos, pratos ratinhos… enfim, uma infinidade de obras que aguardam o respectivo tratamento para rumar a Castelo Branco. Claro que este número elevado não permite que as peças sejam mostradas todas de uma vez. Haverá exposições rotativas, para que a colecção possa ser apreciada na íntegra, mas de forma faseada. A Fundação Manuel Cargaleiro gere este conjunto de obras, de forma a cede-las de acordo com os protocolos feitos com as câmaras municipais (Lisboa, Castelo Branco, Seixal) para a criação dos museus nestas cidades.
O Museu Cargaleiro de Castelo Branco foi inaugurado a 25 de Abril de 2004 e situa-se na rua dos Cavaleiros, no bairro do Castelo. É o resultado de um protocolo da Fundação Cargaleiro, o qual referia que toda a colecção da Fundação Cargaleiro viria para Castelo Branco. Manuel Cargaleiro referiu que tem a certeza de que «…aqui as suas peças vão ser tratadas com o devido respeito e vai dar-se uma lição a muitos museus do país.» Segundo o jornal Reconquista, numa das suas edições sobre o assunto, «…a Câmara de Castelo Branco e a Fundação Manuel Cargaleiro acabam de assinar um protocolo onde fica definido que as obras do «mestre» permaneçam na cidade albicastrense até, pelo menos, 2050.»
O Solar dos Cavaleiros, um edifício de meados do Século XVIII, acolhe o Museu Cargaleiro. O público pode ver e apreciar um notável conjunto de obras, que integram o acervo da Fundação Manuel Cargaleiro: pintura, cerâmica, escultura, azulejaria, tapeçaria. O Museu Cargaleiro é um espaço onde o público encontra a obra deste reconhecido artista plástico, mas também obras de alguns dos mais prestigiados autores nacionais e internacionais.


O Albicastrense

terça-feira, agosto 21, 2012

SINAL VERDE


AVENIDA NUNO ÁLVARES

"A NOSSA MAIS BELA PRINCESA"

A fotografia que ilustra este poste, mostra-nos a vivenda onde até há bem pouco tempo estava instalado o SMAS de Castelo Branco, (Avenida Nuno Álvares).
As obras ainda não estão concluídas, contudo não posso deixar desde já, de dar os meus sinceros parabéns aos responsáveis da autarquia da minha terra por este bom trabalho.
Depois da recuperação da antiga vivenda que deu abrigo ao novo posto de turismo albicastrense, segue-se agora a recuperação desta bonita vivenda.
O trabalho feito com a recuperação destas duas vivendas foi um bom trabalho meus senhores!...
Infelizmente, bem perto destas duas vivendas agora recuperadas, existem alguns vizinhos indesejados, por isso, o mínimo que aqui posso pedir, é solicitar à autarquia da minha terra, que tome medidas para que esses indesejados vizinhos, assumam a responsabilidade pela recuperação das suas casas.

Terminava dizendo: a nossa princesa (Avenida Nuno Álvares), está agora muito mais catita!

O Albicastrense

sábado, agosto 18, 2012

JORGE DE SEABRA


RECORDANDO O PASSADO - IV

O Cadete de Cavalaria José Prego”

Crónicas publicadas nos primeiros anos da década de 40, no Jornal A Beira Baixa”.

Em 1945, o autor publicou essas crónicas num pequeno livro, ao qual deu o título: RECORDANDO O PASSADO.

O Albicastrense

quinta-feira, agosto 16, 2012

IMAGENS DA MINHA TERRA – XXVII


No seguimento do passatempo: “Imagens da Minha Terra”. Aqui fica mais um local para os albicastrenses que visitam este blog, identificarem.
Esta imagem, mostra-nos um conjunto de casas existentes  num pequeno bairro de Castelo Branco. Bairro que embora tenha muitos e muitos anos de existência, deve ser um quase desconhecido para a grande maioria dos albicastrenses. 
Para aqueles que pensão conhecer bem a terra que os viu nascer:

Que local vemos nós nesta imagem?

PS. Tal como das outras vezes, as respostas certas só serão publicadas dois ou três dias depois, para que todos possam responder.
O Albicastrense

terça-feira, agosto 14, 2012

A VOLTA, COMEÇA EM CASTELO BRANCO...



O ciclismo foi durante muitos e muitos anos o meu desporto favorito, contudo, com a morte de Joaquim Agostinho em Maio de 1984, acho que um fiozinho se desligou dentro de mim e a magia que me unia a esta modalidade evaporou-se.
Vinte a oito anos após a morte de Agostinho, começa em Castelo Branco a 74ª edição da volta a Portugal em bicicleta.
Oitenta e cinco anos depois da primeira edição (que também passou por Castelo Branco), os albicastrenses vão ter a oportunidade de presenciar o início da volta de 2012.
Muitos dos albicastrenses talvez não saibam, mas em Castelo Branco já existiram clubes que tinham equipas de ciclismo.
Como forma de homenagear essas equipas e esses valentes do passado, aqui ficam três imagens desses tempos.
PS. Imagens publicadas na revista Stadium .
O Albicastrense

segunda-feira, agosto 13, 2012

sexta-feira, agosto 10, 2012

EFEMÉRIDES MUNICIPAIS - LXIII


 A rubrica Efemérides Municipais foi publicada entre Janeiro de 1936 e Março de 1937, no jornal “A Era Nova”. Transitou para o Jornal “A Beira Baixa” em Abril de 1937, e ali foi publicada até Dezembro de 1940. A mudança de um para outro jornal deu-se derivada à extinção do primeiro. António Rodrigues Cardoso, “ARC” foi o autor desde belíssimo trabalho de investigação, (Trabalho que lhe deve ter tirado o sono, muitas e muitas vezes).

O texto está escrito, tal como foi publicado.
Os comentários do autor estão aqui na sua totalidade.

(Continuação)
Na sessão imediata, que se realizou em 28 de Fevereiro, foi apresentada uma carta régia que, sendo aberta, se averiguou que era  “a pauta dos novos officiaes que hão de servir nesta Câmara” e esses eram, Vereadores; António Ignácio Cardoso, Manuel Vaz Nuns Preto de Castilho e João de Mendanha; Procuradores; Capitão Francisco da Silva. Prestaram juramente e entraram logo em exercício.

Mas, pelos modos, os novos vereadores não vinham lá com grande amor ao trabalho, pois que só em 17 de Março realizaram a sua primeira sessão, na qual se limitaram a nomear os “Procuradores do Povo” e a determinar que se convocasse a Nobreza e Povo para o dia quarta feira em que se hão de contar vinte do corrente se determinar as Festas que se hão de fazer pelo feliz parto que se espera de S. A. a Princesa Nossa Senhora.

A convocação da Nobreza e Povo, que tinha sido resolvida na sessão de 17 de Março de 1793, para se assentar nas festas a realizar por ocasião do “feliz parto” da Princesa Nossa Senhora, (a Câmara sabia antecipadamente que o parto havia de ser feliz), ou não chegou a realizar-se, ou dela se não fez menção em acta nenhuma, porque a verdade é que de tal reunião não encontramos  vestígios.
(Continua)

PS. Mais uma vez informe os leitores dos postes “Efemérides Municipais”, que o que acabou de ler é, uma transcrição fiel do que foi publicado na época.

O Albicastrense

terça-feira, agosto 07, 2012

COMENTÁRIOS - XVIII


já aqui escrevi por inúmeras vezes, que os comentários dos visitantes são as pedras fundamentais que sustentam este blog.
No dia em que eles deixarem de brotar, o blog deixará de fazer sentido, e ao seu autor apenas restará mandar o velho computa onde elabora estas pobres notas para a sucata, e dedicar-se à pesca.
Vem esta conversa, (que já tive noutras alturas) a propósito de alguns comentários que depois edito como postes.
Desta vez encontrei na caixa de comentário, um que dizia respeito a um poste publicado em Maio de 2008, o referido poste tinha por titulo; “A Minha Cidade”.
Independentemente de concordar ou não com o que Júlio Vaz de Carvalho diz no seu comentário ele “parece-me” demasiado importante para ficar abandonado num poste publicado em 2008.
Ao Júlio Vaz de Carvalho o meu bem-haja pelo comentário, aos visitantes deixo a oportunidade de concordarem, ou discordarem do que ele esgrima sobre a nossa cidade.

DAR PALAVRA...

Júlio Vaz de Carvalho disse...

O Progresso a qualquer custo é uma boa forma de mostrar o respeito que temos pelo passado e pelo futuro dos nossos Albicastrenses.
Um povo sem referências é um povo amorfo e sem rumo e ao qual não respeitarão. Há muitos eruditos nesta cidade, que já levaram tantas "negas" que já nem se pronunciam.
Veja-se o que se passou com o fecho das campanhas de Sta. Maria do Castelo... perguntem ao Dr. João Ribeiro e ele vos dirá que nem só a vontade e a razão vencem... outros interesses (o "progresso" de alguns) interessa mais que um "inconveniente" amontoado de granito", que uns "chatos" no século XII se lembraram de ali colocar...
Além disso, é realmente um facto inequívoco: a maioria das intervenções até hoje realizadas no nosso castelo, desvirtuou o que foi construído originalmente.
A falta de rigor é uma constante desde há muito, assim como os "interesses".
O Albicastrense

domingo, agosto 05, 2012

COMENTÁRIOS - XVII



DAR PALAVRA ….

CENTRO COORDENADOR RODOVIÁRIO DE CASTELO BRANCO - II

Quando aqui publiquei as palavras de David Miguel, sobre o Centro Coordenador Rodoviário de Castelo Branco, pensei que o referido texto pudesse merecer a concordância, a discordância, ou causar até alguma polémica entre os albicastrenses que visitam este sítio. Infelizmente nada ou quase nada se passou, pois a reacção às palavras de David Miguel foi de um quase total desinteresse.
Como não sou de desistência fácil, ou de atirar o tapete ao chão à primeira queda, resolvi voltar ao assunto com o comentário deixado por Carlos Vale na caixa de comentários.
Gostaria de realçar igualmente, os comentários de João Bispo (pois humor é sempre muito bem-vindo), e Vigilante da Muralha Norte.
Nesta nova tentativa de colocar o assunto em discussão, gostaria de lembrar aqueles que visitam este sitio, que ficar de boca fechada perante esta obra, não é seguramente a melhor solução para a terra que os viu nascer. A participação dos albicastrenses nas grandes mudanças da sua terra, não pode nem deve vista como a intrusão de alguém que pretende recolher benefícios ou dividendos, mas antes, como um acto de alguém que está disponível para ajudar a encontrar as melhores soluções, para os desafios que a sua terra tem pela frente.

É albicastrense?
Então do que está à espera!
Deixe aqui a sua opinião sobre este assunto.
Ou será que pertence ao grupo que faz critica, depois de tudo estar  feito?!...

Carlos Vale disse...
Grande parte dos arquitectos e técnicos de planeamento urbano e de mobilidade que estudaram, investigaram, escreveram e publicaram, nomeadamente os autores do Plano Estratégico de Castelo Branco, que como sabemos, foi o documento mais discutido pelas forças vivas de Castelo Branco, foram de opinião que um dos grandes erros praticados, senão o maior, foi ultrapassar a barreira física da linha ferroviária, principalmente, com a construção do Bairro da Carapalha.
Quem acompanhou o processo, sabe que aquela "coisa" só aconteceu graças à enorme especulação imobiliária daquela época e às grandes manobras no interior da própria autarquia. Alguém ganhou muita massa. A cidade não precisava de alargar para aquela zona. Os prejuízos foram enormes. A cidade tem uma área muito acima do que necessita. Os custos de manutenção são enormes. Os tempos estão e vão ficar mais difíceis. As verbas para as autarquias vão baixar. Teimar na prática dos mesmos erros só vai agravar a situação. Tudo o que seja levar equipamentos para o outro lado da via férrea é prejudicar o desenvolvimento harmonioso da cidade e desertificar, ainda mais, o Centro da Cidade.
Há um ponto importante a ter em conta, quantas carreiras diárias tem Castelo Branco? Quando souberem, vão ter uma surpresa. O que vai ser feito é apenas um CCT e não uma Central de Camionagem. Para já fico-me por aqui, apenas dou uma informação: O Reconquista de 27/10/2011, na pág. 38 publicou dois artigos que podem ajudar a esclarecer alguns dos aspectos mais relevantes. Muito mais fica por dizer.
O Albicastrense

sexta-feira, agosto 03, 2012

O HIPÓLITO COMENTA - IV


Cerca de quarenta anos depois, da publicação destes desenhos no antigo jornal “Beira Baixa”, aqui ficam mais dois desenhos do Hipólito.

               
 Desenhos Amato Estriga.  Textos de João de Mendonça.





O Albicastrense


ANTÓNIO ROXO - DEPOIS DO ABSOLUTISMO - (12)

"MEMÓRIAS DA TERRA ALBICASTRENSE" Espaço da vida político-social de Castelo Branco, após a implantação do regime constitucional. U...