sexta-feira, junho 28, 2013

O CINEMA NA TERRA ALBICASTRENSE


                     SONHAR NUMA  SALA DE CINEMA

Quatro meses depois das promessa feitas por Joaquim Morão aos albicastrenses sobre o encerramento das salas de cinema no Fórum, a cidade de Castelo Branco continua sem ter uma verdadeira sala de cinema. Entre outras coisas, o presidente afirmou na altura:
"estou já em contactos com as principais distribuidoras” para fazer com que os filmes comerciais regressem ao Cine-Teatro Avenida, a principal sala de espectáculos de Castelo Branco. Joaquim Morão explicou à Lusa que “só deixaram de se fazer sessões de cinema no Cine-Teatro Avenida porque abriram salas particulares na cidade e não fazia sentido concorrer-se aos privados”. O autarca sublinha que o Cine-Teatro manteve sessões de cinema de autor ao longo de todo este período”.

Promessas para a resolução de um problema para o qual não contribuíra, mas que iria tentar ajudar a resolver, contudo, passados quatro meses muito pouco foi feito para dotar a cidade albicastrense de uma verdadeira sala de cinema. Sala onde se possa ver todo o tipo de cinema e não ciclos de autores, uma vez que esses ciclos (quer se queira ou não) serão sempre escolhas pessoais de quem escolhe os filmes.
Na sala do Cine-Teatro Avenida, passa atualmente um filme por semana! Uma autêntica avalanche cinéfila... perante este número, só podemos afirmar que as palavras de Joaquim Morão em relação aos contactos que estariam em marcha com as principais distribuidoras, caíram em saco roto.
Perante esta avalanche cinéfila, não posso deixar de dar razão ao candidato do PSD, quando na sua apresentação de candidatura no Monte do Índio, denunciou a falta de uma verdadeira sala de cinema na cidade de Castelo Branco (segundo reportagem do jornal reconquista). Aproveitando a deixa de Paulo Moradias, aproveito para lançar um repto aos candidatos à autarquia albicastrense:

Que pensam fazer, para ajudar a resolver este assunto?

Eu sei que outros assuntos mais graves se levantam na terra albicastrense, todavia, numa época em que sonhar pode muito brevemente correr o risco de ser considerado subversivo, numa época em que sonhar pode muito brevemente vir a pagar imposto, numa época em que determinados “iluminados”, até os sonhos nos querem saquear, este albicastrense “exige” a quem se candidatar à autarquia da sua terra, que o deixem sonhar (pelo menos) na cadeira da sala do cinema da sua terra a ver um bom filme.
O ALBICASTRENSE

quarta-feira, junho 26, 2013

DO BÁU PARA O BLOG - XIV


   163  ANOS DEPOIS...
 (27-6-1850 – 27-6-2013)

No dia vinte e sete de Junho de mil oitocentos e cinquenta, os responsáveis pela terra albicastrense, resolveram pedir ao Ministério do Reino, (outros tempos) a cedência de 50 candeeiros para serem instalados na rede de iluminação da cidade de Castelo Branco, (candeeiros que funcionavam a azeite!). 
Consta que nos dias de luar os ditos cujos não eram alimentados para poupar o precioso liquido das oliveiras.
Embora o pedido fosse feito em 1850, a inauguração dos candeeiros a azeite, só viria a acontecer dez anos depois, ou seja, em 1860.
Cento e sessenta e três anos passados (mais de três gerações depois), quase nos custa a crer que em outros tempos tão longínquos, a iluminação pública se fazia à custa de um produto como o azeite, produto tão apreciado nos dias de hoje à mesa dos portugueses.

PS. Dados recolhidos no jornal “Reconquista”.
O Albicastrense

sábado, junho 22, 2013

A NOITE NA TERRA ALBICASTRENSE


                 

          IMAGENS
              DA 
         TERRA
        ALBICASTRENSE                          

  O Albicastrense

quinta-feira, junho 20, 2013

BIBLIOTECA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

 "A MINHA SEGUNDA CASA"
Já aqui disse anteriormente, que um dos nosso maiores defeitos (ou será virtude?) é barafustarmos contra situações menos boas, mas esquecemos-nos frequentemente para não dizer quase sempre, de elogiar situações que devem ser enaltecidas.
Talvez possa ser considerada habitual essa nossa maneira de agir, contudo, este albicastrense que normalmente reclama quando sente que é mal tratado, ou quando não é atendido como deve ser em qualquer serviço de atendimento público ou privado, não pode deixar de aqui elogiar um caso concreto.
A Biblioteca Municipal de Castelo Branco é quase como a minha segunda, (como já aqui o disse por várias vezes) casa de que enamorei, desde a sua mudança da Praça Camões para o Largo da Devesa. Sendo eu um frequentador habitual de uma das secções da biblioteca “Fundo, Beira Baixa”, não posso deixar de aqui elogiar o “trato” que está a ser dado aos livros desse fundo, assim como a exposição dos mesmos nas respectivas estantes.
Aos responsáveis por essa melhoria, este albicastrense só pode mesmo dizer Bem-Haja e esperar que o referido fundo, possa pouco a pouco, ter mais livros disponíveis e ainda mais pessoas interessadas em os consultar.

O Albicastrense

terça-feira, junho 18, 2013

O HIPÓLITO COMENTA XII


Quarenta anos depois da publicação destes desenhos no antigo jornal “Beira Baixa”, aqui ficam mais dois desenhos do Hipólito.



Desenhos de Amado Estriga. 

 Textos de João de Mendonça.


O Albicastrense

domingo, junho 16, 2013

AVENIDA NUNO ÁLVARES


A RAINHA DAS AVENIDAS
DA
TERRA ALBICASTRENSE

Já por variadas vezes aqui escrevi, que a Avenida Nuno Álvares é a rainha das avenidas de Castelo Branco e, um dos locais mais queridos dos que nasceram na terra albicastrense.
Depois da recuperação da vivenda, onde atualmente está instalado o novo posto de turismo da cidade e da vivenda onde está instalado o SMAS, a autarquia albicastrense começou a alguns dias, a recuperar mais uma das vivendas degradadas que ainda existem na avenida.
Se juntarmos à recuperação das vivendas, o arranjo dos passeios, os espaços ajardinados, dos bancos que atualmente está a decorrer, e da pequena rotunda junto à estação que vai ser modificada, bem podemos afirmar que a rainha das avenidas albicastrenses vai ficar uma autêntica beleza.
Beleza que contrasta com as quatro vivendas que ainda existem por recuperar. Entre essas, não posso deixar de aqui mencionar a primeira vivenda construída na avenida (anos 20) e que durante alguns anos deu guarida ao antigo Instituto da Juventude, as imagens aqui postadas, são esclarecedoras sobre a desgraçada condição em que esta vivenda se encontra.
Perante a degradação e o abandono em que esta vivenda se encontra, só posso mesmo pirangar a quem recuperou as três anteriores, que tome medidas de maneira a que a curto ou médio prazo, também esta vivenda possa passar do “bando das quatro” abandalhadas, para o grupo das lindinhas já restabelecidas.

O Albicastrense

quinta-feira, junho 13, 2013

VELHAS IMAGENS DA MINHA TERRA – XXXI

Desta vez resolvi trocar a imagem de um local da cidade de Castelo Branco, pela imagem de um notável da terra albicastrense.
O ilustre em causa, morreu à mais de cem anos, todavia, estou convencido que ele será facilmente identificado pela maioria daqueles que costumam participar neste passatempo.
E mais não digo sobre este ilustre, prefiro que sejam os albicastrenses que visitam este blog, a fazê-lo.

DE QUEM SE TRATA?
(1883 - 1916)

PS. Tal como das outras vezes, as respostas certas só serão publicadas dois ou três dias depois, para que todos possam responder.

O Albicastrense

segunda-feira, junho 10, 2013

COMENTÁRIOS - XXII

Kenny disse...

Há uns anos (parecem-me meses, mas são mesmo anos) eu andei à procura de todas as referências de tunéis que consegui encontrar, grande parte passada por tradição oral entre amigos.
Nestas coisas é difícil saber quem conta a verdade pois com uns copos é fácil dizer que já se andou pela cisterna e se seguiu aquilo tudo até ao Jardim do Paço... enfim...
A verdade é que baseando-nos em factos, podemos concluir que os túneis com a profundidade que têm e a altura (1 metro e meio pelo menos de altura) e uma largura próxima à distância entre ombros de um homem adulto são demasiado grandes para servirem como simples condutas de água.

Vejamos:
- Os túneis são uma obra arquitectónica complexa, cara e trabalhosa.
- Castelo Branco sempre teve várias fontes de água naturais, ao contrário do que foi largamente publicitado durante meados do século passado (em que a falta de água na cidade fazia capa de jornais). A necessidade para passagens de água seria pouca.
- O túnel situado no Largo de São João não faz sentido ser para a horta do bispo (actual parque da cidade), pois apesar da direcção ser correcta (é a descer, claro que é correcta) o sentido não é claro.
- O túnel situado à frente do ciclo não faz sentido algum, pois não havia nada naquele lado da cidade até bem tarde no século XIX. A coisa mais próxima era uma estalagem que se situava em Santiago (as Tílias!).
- Há ainda várias 'estórias' que me contam de uma entrada para os túneis no altar-mor da Sé. Também já me contaram que é apenas uma sala subterrânea. Eu não confio muito em nenhuma destas porque já lá andei a brincar quando era pequeno e certamente teria visto algo).
- Há uma casa na rua Santa Maria que tem na parte de trás um tanque no qual termina um túnel/canal de água (perto da casa cor-de-rosa).
- Em Sintra estes túneis são bastante comuns. São realmente passagens de água, mas têm nichos e podem perfeitamente ser usados como escapatória se necessário. Na encosta Sul do castelo dos Mouros quando se vai a subir está uma bem perto do caminho à esquerda, mais do que vísivel, pois sobressai do meio envolvente.
- Para serem túneis teriam de ter ou uma corrente de ar ou passagens de ar de qualquer tipo (geralmente estes túneis passam perto de poços com os quais ligam, com o intuito de renovar o ar).

Enfim, na Clínica perto da Telepizza (isto ainda existe?!) encontraram também salas subterrâneas com Menorahs e mais uns quantos artefactos Judeus. Este na verdade não tem ligação com túneis, mas é um facto interessante.
Há uns anos tentei procurar os poços que havia na encosta do castelo e não consegui ligar os túneis que conheço com poços de água e sem 'ar renovável' esses túneis não poderiam ser usados por humanos por muito tempo...
Há ainda a cisterna do castelo, que seria supostamente o ponto de partida para todos estes túneis. Estando a cisterna cheia os túneis teriam sempre alguma água, não é nada confortável andar com os pés molhados, no escuro, e com o ar rarefeito... Já me contaram estórias da cisterna impressionantes mas inconsistentes. Até mesmo já fizeram ligação entre a cisterna e o São Martinho e a Mina. Mas lá está, estórias!
Eu acredito piamente que Castelo Branco tem túneis na verdadeira noção da palavra, pois muitos castelos tinham. Mas não estou confiante que sejam os túneis de que normalmente as pessoas falam... E um túnel estaria voltado certamente para o monte da Cardosa, a face que geralmente seria descurada pelo inimigo.
Se ganhar o Euromilhões pago para fazerem um estudo semelhante ao feito em Roma e Paris que permitiu mapear todos os subterrâneos da cidade! :)

ESBOÇO HISTÓRICO DA CIDADE DE CASTELO BRANCO


Livro hoje comprado por mim, na Feira de Velharias.  


Anacleto Pires da Silva Martins, um homem que os albicastrenses não podem esquecer.

O Albicastrense

sábado, junho 08, 2013

CASTELO BRANCO E O SEU ALFOZ - (I)


Já aqui falei das várias Monografias que existem sobre Castelo Branco, volto hoje a este tema, em virtude de uma desses monografia comemorar em 2013, sessenta anos.
José Ribeiro Cardoso (1874/1965), publicou em 1953 “CASTELO BRANCO E O SEU ALFOZ” (edição do autor), para celebrar o acontecimento vou a partir da hoje postar aqui alguns dos capítulos dessa monografia, ao fazê-lo, pretendo homenagear um homem que deixou à terra albicastrense e aos seus habitantes, um documento que nos torna a todos mais conhecedores e sabedores da história da terra albicastrense.
O Albicastrense

quarta-feira, junho 05, 2013

TIRAS HUMORÍSTICAS - CIII


"Bigodes & Companhia"

A dupla “Bigodes & Companhia”, resolveu implicar com as maquinetas que a autarquia albicastrense colocou na Praça do Município, para carregar as baterias dos tão aguardados carros eléctricos.
O albicastrense não pode deixar de apoiar está ideia amalucada do Companhia, e propor ao ilustre presidente da autarquia albicastrense, que apoie tal iniciativa, uma vez que ele de uma cajadada matava dois coelhos (cruz canhoto!..), dava utilidade às maquinetas desocupadas, e ajudava os angustiados tele-dependentes de telemóveis, da falta de carga (perdão...) bateria no telemóvel.
O Albicastrense

segunda-feira, junho 03, 2013

DO BAÚ PARA O BLOGUE


177 ANOS DEPOIS...

No dia 3 de Junho de 1836, devido à instabilidade parlamentar e ao crescente descontentamento popular, o qual punha em causa o modelo de regime político, instituído e definido pelas Cortes Constitucionais de 1826, onde foi outorgada a Carta Constitucional, por D. Pedro IV, substituindo a constituição de 1820, a Guarda Municipal espalhou o terror pela cidade de Castelo Branco, entrando à força em vários domicílios prendendo, sequestrando, injuriando e maltratando todas as pessoas que fossem suspeitas de pertencerem à facção miguelista.

PS. A recolha dos dados históricos é de José Dias.
A compilação de Gil Reis. Publicado no Jornal ”A Reconquista
O Albicastrense

sábado, junho 01, 2013

COMENTÁRIOS - XXI

TÚNEIS NA TERRA ALBICASTRENSE

ANÓNIMO DISSE......

Venho retomar o assunto após todos os anos que se passaram... Entretanto o parque de estacionamento foi feito, e tudo está no esquecimento. Houve algum resultado de algum estudo feito sobre o túnel? Desde pequeno que sempre ouvi as mais variadas histórias acerca dos túneis em Castelo Branco... 
Onde estavam e onde iriam dar. Mas provas conclusivas? Nunca saíram à luz. Em tempos, em conversa com os que ainda conheceram Castelo Branco como grandes fazendas desde a Câmara Municipal para baixo, foi-me dito que nas escavações de fundações para o que é agora os edifícios da quinta da granja, também foram descobertos alguns indícios do que seriam túneis. No entanto segundo sei, foram tapados com o betão dos edifícios, e mais uma vez tudo caiu em esquecimento sem se saber por nenhum estudo ou noticia, o que seria.
Se realmente há túneis de escoamento de águas, ou até mesmo de passagens "secretas" como indicam os mitos, em vez de tapar e cair em esquecimento, seria um facto fantástico.

Nota: O assunto relativo ao comentário deste anónimo não é novidade, contudo, o tema é para muitos albicastrenses motivo de sorriso quando se fala dos túneis que dizem ter existido na terra albicastrense. Embora este assunto seja um mito, (será!..) acredito que vale sempre a pena falar de coisas que ouvimos em criança.
Aos albicastrenses que me visitarem, peço que aproveitem o tema, e digam o que pensam dos “famosos” túneis que alguns dizem terem existido em Castelo Branco.

O Albicastrense

ANTÓNIO ROXO - DEPOIS DO ABSOLUTISMO - (12)

"MEMÓRIAS DA TERRA ALBICASTRENSE" Espaço da vida político-social de Castelo Branco, após a implantação do regime constitucional. U...