terça-feira, julho 30, 2013

OS NOSSOS ARTISTAS

ANTÓNIO FERNANDES


Ao jornal “Povo da Beira” e ao jornalista Tiago Carvalho, este albicastrense não pode deixar de dar os parabéns, pela reportagem publicada na edição de hoje sobre António Fernandes.
Para o meu bom amigo "Fonseca", um grande abraço pelo belíssimo trabalho realizado em prol da Partida, e pela justíssima homenagem que vai prestar a um grande albicastrense. Que o teu esforço seja acarinhado e apoiado, é o mínimo que este teu amigo de pode desejar.
O Albicastrense

segunda-feira, julho 29, 2013

SINAL VERMELHO



Este blog é como todos sabem, um sítio onde a crítica e o elogio andam muitas vezes de mãos dadas, por esse mesmo motivo, não posso deixar de relatar o que hoje observei ao passar na avenida 1º de Maio.

Como as imagens que estão neste poste valem mais que mil palavras minhas, (e crendo que alguém da autarquia albicastrense, possa visitar-me) vou limitar-me a postar aqui as imagens captadas por mim referentes à situação em causa, e colocar aos responsáveis por este sector na autarquia albicastrense a seguinte questão.

Se uma criança ao passar por ali (o diabo seja cego
 e surdo), resolver mexer na caixa de derivação 
do candeeiro e ficar electrificada, a quem 
 devem os país pedir responsabilidades?

Partindo do princípio que o referido candeeiro tem corrente, só posso dizer o seguinte: não estejam à espera de uma tragédia para depois culpar este ou aquele de negligência.
E mais não vou dizer para não melindrar ninguém, por isso, espero que quando por ali voltar a passar, o referido candeeiro já não apresente qualquer perigo para quem por ele passar.

O Albicastrense

sábado, julho 27, 2013

VELHAS IMAGENS DA MINHA TERRA – XXXII

A imagem que se pode ver neste poste, foi captada por mim na década de oitenta numa determinada instituição da terra albicastrense, instituição que nessa altura gozava de grande prestigio na cidade, assim como junto naqueles que nos visitavam. A pergunta é a seguinte:

ONDE FOI ESTA IMAGEM CAPTADA?

Se para a maioria dos albicastrenses, o local onde esta imagem foi captada vai ser fácil de identificar, penso que para os mais jovens talvez não seja tanto assim.

PS. Tal como das outras vezes, as respostas certas só serão publicadas dois ou três dias depois, para que todos possam responder.

O Albicastrense

terça-feira, julho 23, 2013

TREZENTAS MIL VISITAS

VOU CONTINUAR A ESTAR POR AQUI..   
 (2005-2013)

Quase oito anos depois do seu início, o blog “Castelo Branco - O Albicastrense”, ultrapassou a barreira das 300.000 visitas.
Aos visitantes só posso agradecer as visitas e expressar que vou continuar por aqui.
- Vou continuar a estar por aqui: a chatear quem não gosta de ser chateado.
- Vou continuar a estar por aqui: a criticar as más obras e a elogiar as boas.
- Vou continuar a estar por aqui: a divulgar o que se vai passando na minha terra, e na terra dos meus antepassados.
- Vou continuar a estar por aqui: a dar a conhecer gente que caiu no esquecimento dos albicastrenses, e lembrar outros que ainda estão entre nós, mas que por vezes até parece que já por cá não habitam.
- Vou continuar a estar por aqui: a lembrar acontecimentos do passado da história da terra albicastrense.
Como o sonho comanda a vida, vou apelar ao santo protector dos computas, que me proteja o safadinho dos vírus malignos e o aguente pelo menos até aos 500.000 visitantes. 
Para comemorar o acontecimento, aqui fica um poema de António Forte Salvado.

DECLAMAÇÃO
A terra fala:

cada raiz cada caule
cada folha cada fruto –
gráceis mistérios que s’abrem
até surgirem em luz.

Amor e gozo em mistura –
cadenciada linguagem
ouvindo-se mas tão muda,
de tranquila azafamada.

Fala, fala, a terra fala
à espera de ser ‘scutada.

In “Flor Álea
O Albicastrense

sábado, julho 20, 2013

TIRAS HUMORÍSTICAS - CIV


BIGODES & COMPANHIA

A dupla “Bigodes & Companhia”, não pode deixar de galhofar com as palavras de Diogo Pita Botelho, sobre o encerramento da estação dos correios de S. Tiago, publicadas no jornal “Povo da Beira”.
Às declarações do candidato do PP à Junta de Freguesia da Castelo Branco, esta dupla só pode mesmo tirar o chapéu, culpar os atuais responsáveis da Junta de Freguesia de falta de empenho, “esquecendo” os verdadeiros autores do atentado cometido contra os albicastrenses, é no mínimo digno de um grande argumentista de Hollywood.

Bigodes & Companhia.

sexta-feira, julho 19, 2013

O HIPÓLITO COMENTA XIII




Quarenta anos depois da publicação destes desenhos no antigo jornal “Beira Baixa”, aqui ficam mais dois desenhos do Hipólito.





Desenhos de Amado Estriga. 

Textos de João de Mendonça.

O Albicastrense

terça-feira, julho 16, 2013

EM DEFESA DOS NOSSOS POETAS

Já todos nós ouvimos a expressão “Santos da casa não fazem milagres”, expressão que normalmente nos sai da boca perante situações incompreensíveis ou injustas.
Ao visitar o Centro de Interpretação do Jardim do Paço, foi exactamente esta expressão que me saiu da boca a mil à hora. O motivo da minha reação prende-se com o facto de ao visitar o referido centro, ter verificado que existe no seu interior um painel onde está afixado um belíssimo poema de Sofia Mello Breyner Andresen, poema que tem por título: “Jardim Perdido”.

JARDIM PERDIDO
Jardim em flor, jardim de impossessão,
Transbordante de imagens mas informe,
Em ti se dissolveu o mundo enorme,
Carregado de amor e solidão.

A verdura das árvores ardia,
O vermelho das rosas transbordava
Alucinado cada ser subia
Num tumulto em que tudo germinava.

A luz trazia em si a agitação
De paraísos, deuses e de infernos,
E os instantes em ti eram eternos
De possibilidades e suspensão.

Mas cada gesto em ti se quebrou, denso
Dum gesto mais profundo em si contido,
Pois trazias em ti sempre suspenso
Outro jardim possível e perdido.

SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN
In Poesia, 1944

Gostaria de pôr a quem decidiu postar o poema de Sofia Mello Breyner Andresen no centro de interpretação, a seguinte questão.
Tendo a terra albicastrense entre os seus filhos, poetas com obra poética publicada sobre o Jardim do Paço, havendo inclusivo entre eles poetas de grande prestigio, porque razão não foi escolhido um poema dum desses poetas, para ser afixado no Centro de Interpretação do Jardim do Paço?
O poema de Sofia é sem qualquer dúvida um lindíssimo poema, contudo, confesso que em vez do poema da grande poetisa, gostaria de ver ali exposto o poema de um albicastrense, poema onde ele expressasse o sentir, o sonho e a magia que os albicastrense sentem pela maior jóia da sua terra. 
Concluía este meu desabafo, afirmando o seguinte:
Se não formos nós a acarinhar os nossos artistas, quem o fará?
O vizinho do lado!....

ESPERANÇA
Tu és de sempre como o tempo,
tu és de longe como o espaço!
Súplica de cada momento,
falas – se o ânimo, quebrado,
nos enregela o pensamento!

Reapareces na tristeza
de uns olhos baços, perseguidos,
e és bem mais alta que a beleza!
Âncora, os teus ganchos são vivos
gumes de sol e de certeza!

Deixa-me, ó luz, acreditar
que um dia não serás precisa!
Que foste apenas a passagem
para a real de definida
forma de que és agora imagem!
"Jardim do Paço" – (1967)
PS. Este poema faz parte dum pequeno livro de tem por título “Jardim do Paço”, publicado em 1967. Quem é o seu autor? Vamos lá responder a esta pergunta.
O Albicastrense

domingo, julho 14, 2013

ACONTECIMENTOS DO PASSADO

297 ANOS DEPOIS
(14/7/1716–14/7/2013)

O belíssimo e competente trabalho que os visitantes deste blog vão ter a oportunidade de ler, é da autoria do meu bom amigo Pedro Salvado.
Muito já li sobre o nascimento dos irmão siameses acorrido em 1716 na terra albicastrense, contudo este é sem duvida o melhor trabalho que li sobre este caso.
PS.  Trabalho publicado em, “Cadernos de Cultura”   (Novembro de 2006).

UM PARTO PRODIGIOSO EM CASTELO BRANCO NO SÉCULO XVIII
                                                    (por Pedro Miguel Salvado)


                  O Albicastrense

quinta-feira, julho 11, 2013

GENTE IUSTRE DA MINHA TERRRA

 Manuel A. de Morais Martins

CASTELO BRANCO
UM SÉCULO NA VIDA DA CIDADE
(1830-1930)
                        
Em Maio publiquei neste blog um poste onde dava a conhecer algumas monografias sobre Castelo Branco, nessa altura, não mencionei um autor cuja a leitura de dois dos seus livros é fundamental para se ficar a conhecer a terra albicastrense e as suas gentes, entre 1830-1930. Em 2004, Manuel Alfredo de Morais Martins publicou o primeiro volume da obra “Castelo Branco 1830-1930 – Um século na Vida da Cidade", em 2010, foi publicado o segundo volume, (edições da Câmara Municipal de Castelo Branco).
Tentei saber um pouco de Manuel Alfredo de Morais Martins, contudo pouco ou quase nada consegui encontrar.

Nasceu em Castelo Branco em 1918. Diplomado pela antiga Escola Superior Colonial em 1939, licenciou-se em Ciências Sociais e Política Ultramarina em 1958. Com o doutoramento em Ciências Sociais - ramo de Antropologia Cultural no ISCSP da Universidade Técnica de Lisboa (1986), foi docente de várias cadeiras na área das Ciências Sociais. Exerceu funções no Quadro Administrativo de Angola (1945-1960) e foi membro do Governo como Secretário-Geral (1962-1967), além de Inspector Superior da Administração Ultramarina.

Outras publicações do autor
Contacto de Culturas no Congo Português (Achegas para o seu estudo 1958)
A influência do português no Quicongo – 1958
As migrações de indígenas no ultramar português – 1958
O mel na medicina popular – 1984
Malpica do Tejo. Terra pobre, povo nobre – 1986
A história de um sobado de Malange. Um caso de cooperação luso-angolana no séc. XIX – 1995.
Angola. Do meu bornal de recordações - 1998

PS. Os dois volumes “Castelo Branco – Um Século na Vida da Cidade (1830 -1930)”, podem ser consultados na Biblioteca Municipal de Castelo Branco, ou adquiridos no Quiosque Vidal.
O Albicastrense

segunda-feira, julho 08, 2013

CENTRO DE INTERPRETAÇÃO PARA O JARDIM DO PAÇO


PORTA PARA O JARDIM DO PAÇO

No passado dia 29 foi inaugurado o Centro de Interpretação do Jardim do Paço.
Segundo o que veio a público quando da apresentação do projecto, o citado centro albergará meios interactivos, espaços para exposições, um conjunto de instrumentos que permitirão ao visitante percorrer todo o jardim com a informação necessária, assim como a própria bilheteira. O Centro terá também, uma casa de chá com uma esplanada virada para o jardim, (será que estas ideias ainda subsistem?).
Confesso que se trata de um belíssimo projecto, projeto que dispõe a partir de agora de boas instalações, contudo, como não acredito em contos de fadas, contos onde através de uma varinha magica tudo é resolvido, este albicastrense espera que este Centro de Interpretação do Jardim do Paço, não seja uma coisa para “inglês ver”, como o Museu Académico.
As instalações estão feitas e recomendam-se, o velho Passadiço está como nunca esteve, o Jardim do Paço está uma autêntica lindeza, agora só podemos mendigar que tudo isto não caia em saco roto e fique por ali (como aliás é habito) à espera do dia de amanhã para ser colocado em marcha. As eleições são como todos sabemos, tempos em que se pretende vender gato por lebre. Este albicastrense espera que esta inauguração não seja apenas mais uma, mas antes, um passo em frente na defesa e na divulgação do património da terra albicastrense.
Aos responsáveis pela construção deste centro e pela recuperação do velho Passadiço, este albicastrense só pode mesmo dar nota vinte. Todavia não posso deixar de alertar, que não basta construir. 
É necessário dotar o espaço dos meios prometidos e de meios humanos para transformar o sonho em realidade. Se assim acontecer então os albicastrenses e aqueles que se empenharam neste trabalho, estarão de parabéns.
O Albicastrense

segunda-feira, julho 01, 2013

EFEMÉRIDES MUNICIPAIS – LXXV


A rubrica Efemérides Municipais foi publicada entre Janeiro de 1936 e Março de 1937, no jornal “A Era Nova”. Transitou para o Jornal “A Beira Baixa” em Abril de 1937, e ali foi publicada até Dezembro de 1940. A mudança de um para outro jornal deu-se derivada à extinção do primeiro. António Rodrigues Cardoso, “ARC” foi o autor desde belíssimo trabalho de investigação, (Trabalho que lhe deve ter tirado o sono, muitas e muitas vezes).

O texto está escrito, tal como foi publicado.
Os comentários do autor estão aqui na sua totalidade.

(Continuação)
Seis dias depois, em 15 de Novembro por conseguinte, houve nova sessão da Câmara, com assistência da Nobreza e Povo, e então a resposta foi de deixar o espanhol de cara à banda. Ora leiam, façam favor: Pelos ditos Vereadores e mais pessoas que se acharam prezentes se deu a resposta ao requerimento do dito Jozé Francisco Vidal na forma seguinte:

Senhora: He V. Magestade servida mandarnos ouvir e responder no requerimento que Jozé Francisco Vidal natural de Espanha e morador nesta cidade fez a V. Magestade em cujo requerimento astuciozo e exzagerado de despezas diz em suma o dito Jozé Francisco Vidal que V. Magestade foy servida conceder Provizão para se fazerem duas Pontes nas Ribeyras da Ogresa e Alvite, e que ele Sup. o rematara a factura das ditas Pontes em 20 de Junho de 1785 por sincoenta mil cruzados: cuja obra se mandou suspender depois de a ter principiado e gasto nela dous contos setenta e sete mil seis centos e trinta réis: pedindo por conluzão a V. Magestade que se lhe mande continuar com a dita obra ou que se lhe mande pagar a despeza que nela fez.
E como a Sup. não ajunta documento algum para verificar o seu requerimento mais que a sentença segue-se uma palavra ilegível do Bacharel Gaspar de Souza Barreto Ramires cujo documento parece que só serve para o Sup. dar a entender que o dito Gaspar de Souza ainda faz figurar na obra das ditas Pontes com a sua autoridade, proteção e interesse no requerimento. 
He nescessário que o mesmo Sup. ajunte tãobem ao dito requerimento a Provizão que facultou a dita obra apontamentos della e o Auto da sua a rematação; para à vista dos ditos documentos podermos responder com legalidade ao dito requerimento e mostrar evidentemente a fraude que ouve na a rematação das ditas Pontes e a fraude que hana obra principiada para elas: pois sem os ditos documentos não podemos senão dizer que he notório nesta cidade que V. Magestade foy servida concederlhe Provizão para a factura das ditas Pontes concedendo na dita Provizão somente a quantia de quarenta mil cruzados para ellas se fazerem: que o Menistro que foy executor da Provizão e obra mandou por pregão as ditas Pontes na tarde do dia desanove de Junho de 1785 e que havendo tres Pedreyros para a fazerem lanssarão menos quantia o dito Menistro não lhes quis admitir os seus lanssos com o fundamento de que não tinham logo ali fiadores prontos que no dia vinte de Junho do dito anno ao nascer do Sol mandara o dito Menistro chamar a sua caza o dito Jozé Francisco Vidal, o qual lhe mandou que a rematasse a obra das ditas Pontes e com effeito as a rematou aty mesmo á porta dacaza do dito Menistro executor da dita obra derramara dez mil cruzados do que a Provizão lhe concedia. 
E que principiando o dito Jozé Francisco Vidal a dita obra em citio muito destinto daquele que a Provizão determinava a começou a fabricar com dolo sem hir na forma dos apontamentos e sem segurança alguma como ela se deixa bem ver. Cujos factos e outros derão motivo a que algumas Camaras se queixassem a V. Magestade do que rezultou serem na verdade tão felizes que V. Magestade mandou suspender a dita obra. 
O que tudo sendo assim vimos a concluir, que pela obrigação que temos de zelar os bens publicos não podemos convir em que o dito Jozé Francisco Vidal continue coma dita obra pellos absurdos que são notários se praticarão na execução da dita Provizão e na a rematação das Pontes; nem tãobem podemos convir em que se lhe pague a despeza que ele diz fez no principio da dita obra não estando esta conforme os apontamentos. He sim bem certo Senhora que o dito Jozé Francisco Vidal presebeo dinheyro algum do deposito para a dita obra, pois o Ministro que foy executor da dita Provizão sómente mandou tirar do Depozito cento noventa e tres mil trezentos quarenta e sete réis para a Despeza da Provizão; cujo excessiva despeza do Agente da mesma Provizão logo deu indicios de que as Pontes havião de ser presso excessivo e de lezão enormcima se V. Magestade mandasse suspender. Porem V. Magestade mandará o que for servida”.

Segue-se a data e as assinaturas de José Tudella de Castilho, José Nicolau da Costa Pegado de Figueiredo, António Ignácio Cardoso Frazão, José Caldeira de Ordaz, Diogo da Fonseca Mesquito e José da Silva Castel Branco. Parecia pois, que estava o negocio arrumado, mas logo a seguir ás assinaturas lê-se:

E logo no mesmo Auto de Vereação foy dito pelo Vereador Jozé Carlos de Souza que não convinha na resposta assima por lhe parecer não ser conforme como Sua Magestade manda e que protesta assinar a resposta que deram os Procuradores do Povo e assignou”.

E assinou realmente porque lá está a assinatura com todas as letras que dizem – Jozé de Andrade Themudo. E com esta assinatura fecha-se a porta e vai tudo a cominho de casa.
Acta desta sessão transcrevemo-la na integra, porque nos parece que há nela bastante que aprender. Aquele bacharel Gaspar de Souza Barrete Ramires, que em 1785 era o juiz de fora e recusou propostas vantajosas para a construção das pontes para logo no dia seguinte, ao nascer do sol, entregar a obra ao espanhol Jozé Francisco Vidal, à porta da sua casa, sem mais cerimonias, é um exemplo digno de estudo. O espanhol também nos parece uma figura singular.
Mas a resposta da Câmara não é menos singular, porque dela resulta a manifesta má vontade que a anima a respeito do juiz de fora Ramires, que, como vimos já muito atrás , teve a habilidade de desagradar a toda a gente. Em suma: coisas deste mundo, que foi sempre torto que nem um arrocho e parece-nos que não à, quem seja capaz de o endireitar.
(Continua)
PS. Mais uma vez informe os leitores dos postes “Efemérides Municipais”, que o que acabou de ler é, uma transcrição fiel do que foi publicado na época.
O Albicastrense

ANTÓNIO ROXO - DEPOIS DO ABSOLUTISMO - (12 "ÙLTIMA")

Última publicação do excelente trabalho que António Roxo publicou em antigos jornais da terra albicastrense.   “O Espaço da vida polític...