segunda-feira, julho 27, 2015

PORTADOS QUINHENTISTAS DA TERRA ALBICASTRENSE


 OS
50 MAIS
BELOS
         PORTADOS             QUINHENTISTAS              (SEGUNDO POSTE)         


O ALBICASTRENSE

domingo, julho 26, 2015

PORTADOS QUINHENTISTAS DA TERRA ALBICASTRENSE

 OS 50 MAIS BELOS 
PORTADOS QUINHENTISTAS
O PRIMEIRO POSTE:

Depois do último poste sobre a casa derrubada no Arrabalde dos Açougues, só podia mesmo postar neste blogue a seguir, alguns dos mais belos portados quinhentistas da terra albicastrense.



- Em 1997 existiam em Castelo Branco (contados pelo padre Anacleto Martins), 307 portados quinhentistas.
- Em 2013 existiam (contados por mim), 264 portados.

Antes que alguma maleta afecte mais algum portado, vou aqui postar pouco-a-pouco, os nossos mais belos PORTADOS QUINHENTISTAS.
                                    O Albicastrense

quinta-feira, julho 23, 2015

UMA CASA DERRUBADA NO ARRABALDE DOS AÇOUGUES


Nos últimos anos os responsáveis pela autarquia albicastrense desenvolveram sem qualquer dúvida um grande trabalho na defesa e divulgação dos portados quinhentistas da terra albicastrense, “criando inclusivo, a rota dos portados quinhentistas”.
De uma penada, uma personagem muito pouco cuidadosa, resolve mandar às urtigas esse bom trabalho e manda derrubar no Arrabalde dos Açougues, uma velhinha casa que ostentava um desses portados.  

No seguimento deste derrube grosseiro, o vereador Paulo Moradia do PSD, acusa os responsáveis da autarquia albicastrense de “crime cultural”.
O responsável da autarquia albicastrense pelo respetivo sector, defendeu-se dizendo entre outras coisas, que a casa estava desde 1992 para ser mandada abaixo, que os vizinhos se tinham queixado de infiltrações de água, e que a casa não estava assinalada de qualquer valor histórico.

Confesso que a resposta do responsável da autarquia me deixou confuso e irritado, pois seria muito mais credível reconhecer o erro e afirmar que futuramente tal não irá acontecer novamente. Perante este desprezível acontecimento, acto que não manda pelo cano abaixo o bom trabalho desenvolvido pela autarquia nos últimos anos, quero aqui dizer o seguinte:
Em 2013 peguei no trabalho que o Padre Anacleto Martins publicou em 1979 sobre os portados quinhentistas da terra albicastrense, e resolvi fazer o percurso que ele fez para saber do estado de saúde dos velhinhos portados que ele contabilizou no seu trabalho. 
No final, constatei que entre a data da publicação do trabalho de Anacleto Martins (1979) e 2013, tinham sido derrubados 43 portados quinhentista (!!!!)
Convém aliás dizer, que os nossos portados estiveram durante muitos e muitos anos ao completo abandono, parecendo até que os pobres diabos eram coisas estranhas que era necessário extinguir. 
Vai daí, começaram a pintá-los, rebocá-los e até substituí-los por portados de mármore. Só nos últimos anos de Joaquim Morão, foi efetivamente feito o tal grande trabalho que mencionei no início deste texto.
Perante o descrito, o mínimo que posso ambicionar é que de futuro, casos como o do Arrabalde dos Açougues não voltem a acontecer, senão um dia destes como os pobrezinhos não conseguem defender-se sozinhos, corremos o risco de: “era uma vez um portado quinhentista que tinha lugar na …. 
O Albicastrense

domingo, julho 19, 2015

VELHOS ESTABELECIMENTOS DA TERRA ALBICASTRENSE

Se algum albicastrense sair à rua e perguntar a quem quer que seja o nome de dois ou três estabelecimentos comercias com mais de meio século de existência em Castelo Branco, estou convicto que a grande maioria terá grande dificuldade em dizer dois ou três nomes.
Vem esta minha inquirição ao facto de ao passar á porta da Gráfica de S. José, ter perguntado a mim próprio, a antiguidade desta empresa e seu historial. 
Esta empresa faz parte das minhas recordações de infância, pois ainda hoje recordo que em finais da década de 50 do passado século, (era eu uma criança) me vi forçado a ir dizer a um primo meu que ali trabalhava, (através de uma janela), que o nosso avô tinha morrido. Entre 1976 e 2003, muitas foram as vezes que me desloquei à Gráfica de S. José em serviço, pois era ali que o museu mandava fazer muitas das suas publicações, assim como cartazes e panfletos referentes a exposições. 
Recordações à parte, resolvi entrar e falar com o senhor João Paulo Nunes, atual dono da empresa com seis trabalhadores, mas que tempos passados chegou a ter vinte e seis.
Disse-me João Nunes que a empresa deve o seu nome ao facto de ter sido fundada no dia 19 de março de 1954, (dia se S. José).
A empresa foi fundada pelos Senhores Vilela e Monteiro, que alguns anos mais tarde a terão trespassado a João Nunes e Arlindo Rafael, sendo hoje gerida por João Paulo Nunes filho de um dos anteriores proprietários. Esta empresa que para muitos albicastrenses poderá ser apenas mais uma, tem grande historial na terra albicastrense, pois ali se publicaram as primeiras edições da revista “Estudos de Castelo Branco“, o antigo jornal “Beira Baixa”, entre muitas outras publicações com história na cidade de Castelo Branco.
No entanto, o que mais me sur-preendeu quando entrei nas instalações da Gráfica de S. José, foi verificar que as velhinhas máquinas que durante muitos e muitos anos foram o ganha-pão de muitos albicastrenses, ainda hoje independen-temente de já não funcionarem, ali repousam, presença que dignifica o seu passado.
Sessenta e um anos após a sua fundação, este albicastrense só pode desejar que a Gráfica de S. José não seja apenas uma empresa com passado, mas também, uma empresa do presente  com prospectivas de um grande futuro pela frente.
O Albicastrense

quarta-feira, julho 15, 2015

EFEMÉRIDES MUNICIPAIS – C


A rubrica Efemérides Municipais foi publicada entre Janeiro de 1936 e Março de 1937, no jornal “A Era Nova”. Transitou para o Jornal “A Beira Baixa” em Abril de 1937, e ali foi publicada até Dezembro de 1940.
A mudança de um para outro jornal deu-se derivada à extinção do primeiro. António Rodrigues Cardoso, “ARC” foi o autor desde belíssimo trabalho de investigação, (Trabalho que lhe deve ter tirado o sono, muitas e muitas vezes). 
O texto está escrito, tal como foi publicado.
Os comentários do autor estão aqui na sua totalidade. 
(Continuação)
A nova vereação tornou a reunir-se em sessão no dia 20 de Junho e a respetiva ata diz o seguinte:

Nesta sendo apresentado huma ordem do Excelentíssimo Marques Mordomo-mor de vinte e outo de Março do presente ano Registado no Livro do Registo a folha 328 para efeito de se proceder ao arbitramento do Aumento da Siza dos privilegiados pelo que pertence a Siza dos correntes, tanto do cabeção desta cidade como dos mais Lugares do Termo se louvarão pello que pertence ao cabeção desta cidade, montes anexos e Lugar de Malpica por parte do concelho em Manuel Nunes Morcela desta dita cidade e elle Doutor Juiz de Fora por parte da Real Fazenda em o Doutor José Esteves Povoa”.

Segue-se a relação dos árbitros escolhidos para os Escalos de Cima, Lousa, Escalos de Baixo, Mata, Cafede, Salgueiro (junto com Palvarinho e Juncal), Alcains e Monforte, sendo digno de nota que para cada uma dessas povoações foi escolhido seu árbitro por parte do concelho e do povo, mas para todas, por parte da Fazenda Real, é escolhido o mesmo, o Dr. José Esteves Povoa.
Era preciso dinheiro; não o havia, aumentava-se a sisa dos privilegiados. Onde todos pagam.
No dia 13 de Julho, com a presença do “Juiz pella ordenaçam Francisco de Fonseca Coutinho e os vereadores e Procurador do concelho actuais”, tomou posse do cargo de corregedor da Comarca o Doutor Domingos Nunes de Oliveira. Foi uma posse que não deixou nada a desejar, porque o respectivo termo é assinado por toda a gente grada de terra, incluindo o clero.
Desempenhou cargo por três anos e picos, pois à margem do auto lê-se esta nota; - “Foi suspenso aos 5 dias do mez de Agosto de 1803.
A sessão seguinte realizou-se no dia 16 de Julho. Procedeu-se á nomeação dos avaliadores das “Ervagens do Concelho e Povo”, e os avaliadores, que eram, “homeins peritos e de boa a san consciência”, avaliaram logo ali tudo em 1.307.000 réis.

PS. Aos leitores dos postes “Efemérides Municipais”: o que acabaram de ler, é uma transcrição fiel do que foi publicado na época. 
O Albicastrense

domingo, julho 12, 2015

PRIMEIRA PAGINA (XV)


JORNAL BEIRA BAIXA
CINQUENTA ANOS DEPOIS...
     (11 de Julho d1965 - 11 de Julho de 2015)





O Albicastrense 

ANTÓNIO ROXO - DEPOIS DO ABSOLUTISMO - (12)

"MEMÓRIAS DA TERRA ALBICASTRENSE" Espaço da vida político-social de Castelo Branco, após a implantação do regime constitucional. U...