sábado, abril 30, 2016

PRIMEIRA PAGINA (XX)

JORNAL BEIRA BAIXA
CINQUENTA ANOS DEPOIS...





1 de maio de  1966 


 1 de maio de 2016


O Albicastrense

sexta-feira, abril 22, 2016

terça-feira, abril 19, 2016

COMENTÁRIOS - (XXIV)

Rafinha disse...

Boa noite, caro conterrâneo.
Partilho da sua indignação ao ver estas fotos e ao passar pela rua d'Ega, morada dessa belíssima casa, a casa onde nasci e cresci. Deixe-me apenas esclarecê-lo nalguns pontos. 
A casa foi reconstruída pelos actuais proprietários, meus familiares, não pela Câmara Municipal. A fachada exterior, essa sim, foi recuperada pela Câmara, a quem se pode "agradecer" o sentido estético dos fios que ficaram pendurados, facto que o desagrada tanto a si, como a mim, como aos proprietários da bela casa. 

Ao Rafinha, este albicastrense agradece o esclarecimento sobre quem recuperou a bonita casa.
Ao mesmo tempo, posso informar os leitores do poste em causa, que o malfadado cabo que “alindava” a lápide, já foi desviado para outras bandas, tal como se pode ver nas imagens hoje captadas por mim no local. 
Tal como é costuma dizer-se: Ficar surdo e mudo perante certas bandalhices que passam existir nossa terra, é  ser convivente com essas mesmas bandalhices. 
                                      O Albicastrense

segunda-feira, abril 18, 2016

BORDADOS DE CASTELO BRANCO

AS ROTUNDAS MAIS BELAS
DE
PORTUGAL
Aos  responsáveis por esta belíssima ideia, este albicastrense só pode bater palmas e pedir mais  ideias como esta.
O Albicastrense

sexta-feira, abril 15, 2016

NA JANELA DO BLOG - (II)

UM POETA COM NOTA 20



BIBLIOTECA MUNICIPAL

DE
CASTELO BRANCO

(18 de abril - 18 horas)

                     APRESENTAÇÃO 
DO 
NOVO LIVRO
 DE
 ANTÓNIO SALVADO
        
         
Albicastrense

terça-feira, abril 12, 2016

NA JANELA DO BLOG. - (I)

UM PRESIDENTE COM NOTA 20

Ao longo dos onze anos de existência deste blogue, muitas foram as patadas recebidas e poucas as cortesias alcançadas.
Esta minha afirmação, deve-se ao facto de ao visitar na passada quinta-feira a Biblioteca Albicastrense, ter sido abordado pelo atual presidente da nossa autarquia (Luís Correia).
O motivo de tal abordagem, foi informar-me que tinha conhecimento de um poste publicado por mim sobre a criação do hipotético museu do brinquedo, nas antigas instalações da G.N.R, (rua Vaz Preto).
Esclareceu-me o presidente, que tal hipótese tinha saído de sena e que no referido espaço, irá ser montado um núcleo de cerâmica do museu Cargaleiro.
O que me leva a postar este facto, não é a mudança de estratégia da nossa autarquia em relação ao espaço em causa (coisa que sempre defendi) mas antes, o facto de o presidente ter tido a gentileza de me esclarecer sobre essa mudança de estratégia.
Confesso que a atitude de Luís Correia me sensibilizou, pois não estou nada habituado a este tipo de gentileza por parte dos responsáveis da nossa autarquia. Ao presidente Luís Correia, este albicastrense só pode mesmo dizer bem-haja, não pela amabilidade que teve para comigo, mas antes, por ter tido a preocupação de esclarecer um albicastrense, coisa impensável há bem pouco tempo.
O Albicastrense

sábado, abril 09, 2016

PRIMEIRA PAGINA (XIX)

JORNAL BEIRA BAIXA
CINQUENTA ANOS DEPOIS...




10
 de abril de  1966 

 10 de
 abril de 2016
Albicastrense

quinta-feira, abril 07, 2016

UMA "COISA" MUITO ESTRANHA...




A COISA



As imagens aqui postadas falam por si, por isso, vou limitar-me a ir direitinho ao tema.
Todas as vezes que vou ao castelo e passo pela “coisa” que podemos ver nas imagens, chateio os meus pobres pirolitos, sobre o porquê da “coisa” ali ter sido construída.   
- Claro que sempre posso especular e dizer, que no passado existiu no local um lago para obrigar os visitantes (porcos) a tomar banho antes de o visitar.
- Ou, que a “coisa” era para ter água, mas que por esquecimento ou por falta da dita cuja, a “coisa” está à secura.
- Ou ainda, que por haver excesso de ferro no armazém, resolveram que o melhor era aplicá-lo ali.
Agora mais a sério: Como não sou daqueles que imaginam saber tudo e, que quando não sabem fazem de conta que até são sabichões, peço a todos os albicastrenses que visitem este blog, para me esclarecerem sobre a dita “coisa” se o souberem.

Ps. Nada de especular sobre o assunto,  a "coisa" merece a nossa consideração.
O Albicastrense

terça-feira, abril 05, 2016

EFEMÉRIDES MUNICIPAIS - CVII

EFEMÉRIDES

A rubrica Efemérides Municipais foi publicada entre Janeiro de 1936 e Março de 1937, no jornal “A Era Nova”. Transitou para o Jornal “A Beira Baixa” em Abril de 1937, e ali foi publicada até Dezembro de 1940.
A mudança de um para outro jornal deu-se derivada à extinção do primeiro. António Rodrigues Cardoso, “ARC” foi o autor desde belíssimo trabalho de investigação, (Trabalho que lhe deve ter tirado o sono, muitas e muitas vezes).

(Continuação)
(Continua)
O Albicastrense

sexta-feira, abril 01, 2016

JORGE BOINO


UM DESTEMIDO ALBICASTRENSE DO SÉCULO XVI

Filho de Vasco Boino, Cavaleiro Fidalgo da Casa Real, que se radicou em Castelo Branco nos finais de século XV: e cá viveu na rua que tomaria o seu nome, e casou com Ana Lopes (irmã de Pedro Lopes e ambos filhos de Lopo Alvares e de sua mulher Leonor Fernandes), da qual houve larga descendência… Como já vimos, foi nomeado capitão das ordenanças, em 1527, ficando a seu cargo (bem como ao capitão, Álvaro Cardoso) a Porta de S. Tiago e a R. João Afonso, assim como as Travessas da zona onde residia.
Teve o foro da Cafº. Fid. C.R e, segundo o Dr. Miguel Achioli (L.F.) foi muito estimado em Castelo Branco, embora aqui se tenha envolvido em diversos conflitos, que lhe fizeram gastar bastante dinheiro e o levaram por vezes à prisão.
Assim. a) Estando já retido em casa sobre a sua menagem de fidalgo, por haver desrespeitado o almotace da vila, a cuja morada enviara um bacio com ossos, foi preso a 10.2.1533, em virtude de querela apresentada também contra ele pelo tabelião Francisco Trancoso… Na noite desse mesmo dia, fugiu da cadeia, “sem quebrar ferros ou derrubar paredes”, pois não o haviam acorrentado e achou a porta aberta, soltando-se das mãos do carcereiro, “ sem usar armas nem provocar ferimentos”… Por tais motivos e a seu pedido, o Rei perdoa-lhe a fugida (Évora, 19.3.1533).
No entanto, permanecia o caso da querela. Porém, invocando a sua qualidade de cavaleiro, obtém de D. João III uma carta de seguro, a fim de ser presente ao ouvidor de Castelo Branco e não ao de Tomar. Aquele remeteu-o ao juiz da vila, que o mandou recolher a casa sobre a dita menagem. 
Mais uma vez, não respeita tal determinação e a 20.10.1533, “vindo do mosteiro de N. Sr. Da Graça”, dá de caras com o ouvidor que, admirado de o ver andar livremente pela vila, disse a Gaspar Rodrigues, homem do meirinho, para o conduzir à cadeia. Isto é demais para o nosso cavaleiro que, sentindo-se “agravado na sua honra e privilégios”, conseguiu soltar-se das mãos do próprio ouvidor (nas quais deixou um pedaço do seu gabão) e, sem desembainhar a espada nem enfrentar os perseguidores, refugiou-se na igreja… Enfim, o rei perdoa-lhe, também a seu pedido, o caso da querela, por carta feita em Évora, a 26.11.1533.
b) Entretanto, vai servir na guerra contra os mouros, permanecendo durante dois anos na Praça de Azamor. Por tal motivo recebe o hábito de cavaleiro professo na Ordem de Cristo, em 30.4.1545; e, no mesmo ano, a 3 de Julho, D. João III estando em Évora, concede-lhe a comenda de S. Miguel de Rio de Moinhos, no bispado de Viseu.
c) Mas não findam por aqui as “desventuras” de Jorge Boino. No ano de 1545 houve em Castelo Branco dois levantamentos populares (uniões ou voltas, como então se chamavam) contra as forças da fortaleza comandadas pelo alcaide-mor D. Fernando Meneses: o primeiro, em dia de S. João (24 de Junho) alvoraçou a maior parte da vila contra Luís de Mendonça cunhado do dito alcaide-mor, que pretendia levar um touro da boiada do concelho, no segundo, em dia da Visitação de Sta. Isabel (2 de Julho) interveio o próprio D. Fernando, que viera acudir a um arruído desencadeado por criados seus, mas os opositores mostraram espírito tão aguerrido que obrigaram-no a recolher ao castelo.
Intervieram as justiças, houve prisões e mesmo degredos, não só para fora da vila como para o Brasil. Porém, tanto D. Fernando de Meneses como Luís de Mendonça acabaram por perdoar, facilitando assim o perdão real… Ora, entre os intervenientes no último movimento esteve um Bastião, escravo de Jorge Boino, acusado de brandir uma espada (mas, sem ferir ou matar ninguém) e bradar. “Adiante! Adiante!”.
Nesta acção, quiseram alguns envolver o próprio Jorge Boino, por haver ajudado o seu criado, tirando-o da igreja onde se havia refugiado… O rei intervém novamente e, concede-lhe perdão em Santarém, a 20.10.1550 (e por carta feita a 20.2.1551).
d) Igualmente, por carta dada em Lisboa, a 10.10.1550 (e feita em Almeirim, a 19.12.1550), o mesmo rei perdoava a António Vaz Frazão, que naquele ano brigara em Castelo Branco como o “nosso” Jorge Boino, acutilando-o num braço e no rosto, ou mais precisamente, “no beiço de baixo, que desce até à ponta das barbas”. 
António Vaz fora condenado a um ano de degredo, com pregão em audiência, mas consegui livrar-se por haver servido em Ceuro e Mazagão e, visto o perdão de Jorge Boino, que não ficara aleijado nem com qualquer deformidade.
Recolha de dados:A Beira Baixa Na Expansão Ultramarina”, da autoria de Joaquim Candeias Silva e Manuel da Silva Castelo Branco.
Ps. Depois do que encontrei sobre Jorge Boino, confesso que fiquei curioso sobre este homem, vou tentar encontrar mais dados sobre ele.
O Albicastrense

ANTÓNIO ROXO - DEPOIS DO ABSOLUTISMO - (12)

"MEMÓRIAS DA TERRA ALBICASTRENSE" Espaço da vida político-social de Castelo Branco, após a implantação do regime constitucional. U...