quinta-feira, junho 16, 2016

ZONA HISTÓRICA DA TERRA ALBICASTRENSE


Em Janeiro de 2016 publiquei aqui um poste sobre a casa que podemos ver nas imagens, (Rua dos Ferreiros). 
Quatro meses depois, a situação foi totalmente resolvida como se pode ver na imagem captada por mim esta semana. Cabos, tubo da caleira, assim como  caixa electrifica, foram removidos do local. 
Aos responsáveis pela resolução do triste espetáculo que ali estava exposto, (autarquia albicastrense) este albicastrense só pode dar os parabéns.
Em 2011 postei neste blogue, uma situação muito semelhante à da Rua dos Ferreiros passada na rua do Arco do Bispo, (casa pertencente a José Martins Barata Castilho).
Cinco anos depois, (12-06-16) fui ao local para ver como estava a situação do palacete em causa. 
A imagem captada é ainda mais tristonha que em 2011, pois um idiota armado em "pintor", resolveu borrar a parede da casa com palermices. Perante a resolução da casa da rua dos Ferreiros, este albicastrense só pode pedir a quem tomou as devidas previdências, que também este caso merece ter "rapidamente" um final feliz. 
Não é compreensível que alguém tenha gasto uma pipa de massa na recuperação do antigo palacete, e que, cinco anos depois nada tenha sido feito para retirar dali os cabos e as  medonhas caixas eléctricas.
Resta acrescentar, que em 2012 visitei a referida casa a convite de Barata Castilho, podendo pois afirmar que fiquei com os olhos em bico perante a recuperação excepcional feita pelo seu proprietário. 
Terminava apelado ao atual presidente da nossa autarquia, (pessoa por que tenho grande consideração) para que tome medidas junto dos responsáveis que fornecem serviços de televisão e energia eléctrica, para resolverem esta triste situação e, apelar às citadas entidades para que sejam mais responsáveis em situações futuras.  
                                                          Albicastrense

3 comentários:

  1. Boa tarde, caro António Veríssimo.

    Tem toda a razão nos comentários relativamente aos dois casos que aqui expôs. Quanto aos horríveis cabos e caixas metálicas cinzentas que desvalorizam o aspecto da fachada principal da minha casa (e a fachada lateral também) ando há 5 anos a lutar pela sua remoção, mas como as obras se iam arrastando sempre tinha a esperança que mais dia menos dia o assunto fosse resolvido.
    Há para aí uns dois meses concluí que aquilo não saía da cepa torta, pois a EDP, à minha revelia, andou a fazer buracos nas minhas fachadas e a fixar definitivamente os cabos pendurados provisoriamente em ferros desde o final das obras. Para que as fiadas fossem na horizontal, até traços de fio de pedreiro azul fizeram por cima da pintura branca com tinta de silicato, que o IGESPAR exigiu. Então, fui falar com o Sr. Presidente da Câmara, que me recebeu com muita simpatia e se prontificou a fazer todos os esforços para que o problema seja resolvido. O que ele me disse foi que esta situação ainda não foi resolvida porque a EDP, a PT e a Cabovisão (parece que também é TV Cabo, agora) não querem gastar dinheiro com a passagem dos cabos aéreos para os tubos subterrâneos, que já lá estão.
    Escrevi uma carta a cada uma das companhias a intimá-las a retirar os cabos, que foram ali colocados sem minha autorização.
    A EDP foi a que mais se preocupou em dar-me resposta, pois escreveu-me e mandou lá um responsável. Mas empurrou a solução para a responsabilidade da Câmara. O senhor que lá foi disse-me o mesmo que me tinham dito por telefone, que podiam tirar de lá os cabos se eu pagasse a despesa. Respondi que ali não é nenhuma empresa turística, que ganhe dinheiro com o visual da fachada, para arrecadar receitas e lhes pagar, que ali é um edifício com interesse histórico (tem o brasão mais antigo da cidade), mas uma mera casa particular. É feio ver aquilo para quem ali passa, que fica mal impressionado, a começar por mim, mas não me compete custear o bom visual duma parcela da cidade.
    Fiquei a saber, pelo senhor da EDP que lá foi, que as horríveis caixas cinzentas não são deles mas sim da Cabovisão.
    A Meo (PT ou lá o que é)não se dignou responder-me.
    A Cabovisão respondeu-me com delicadeza que estão a estudar o problema.

    Não bastavam estes degostos, quando tive mais um: o horrível grafito de medonhas letras rabiscadas por cima da tal tinta de silicato, na fachada principal. Bem, vou mandar limpar aquilo e pintar, quando já lá não houver fios nem caixas metálicas. Sobre isto, o comentário principal de interesse para os albicastrenses, é que ali não há policiamento nenhum, a zona histórica está entregue à bicharada durante a noite. Só por milagre não acontecem coisas piores. Roubaram-me das portas laterais as maçanetas metálicas desenroscáveis por fora e não fui o único contemplado. E tanto quanto consta não são moradores da zona que fazem isso.

    Resta-me esperar que o Senhor Presidente da Câmara Municipal, pessoa que muito admiro e por quem tenho elevada consideração, consiga resolver estes problemas.

    Felicito-o, caro António Veríssimo, pelo que costuma publicar sobre a nossa cidade, o seu passado e presente.

    Os meus cumprimentos.

    José Martins Barata de Castilho

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  2. Caro José Castilho
    Confesso que não consigo entender toda esta tragédia, sim… porque estamos perante uma autêntica tragédia, não grega mas da terra albicastrense.
    Tal como você, também depósito muitas esperanças em Luís Correia.
    Falei recentemente com ele e confesso-lhe que fiquei com a melhor das impressões.
    Na próxima vez que o encontrar promete-lhe que vou falar-lhe deste caso.
    Abraço

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  3. José de Castilho00:48

    Caro António Veríssimo

    De facto o caso assemelha-se a uma tragédia. Estou-lhe muito grato pela sua atenção.
    A zona histórica da nossa cidade tem muito valor e interesse cultural, bem merece a estima de todos os albicastrenses e que se cuide do seu bom estado.
    Um abraço.

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