quarta-feira, agosto 24, 2016

PARQUE URBANO DA CRUZ DO MONTAVÃO

  HOMENAGEM AOS NOSSOS ARTISTAS
Segundo veio a público está encontrado a proposta vencedora para o Parque Urbano da Cruz do Montalvão. Entraram em concurso 19 propostas ao Concurso, promovido pela Câmara Municipal de Castelo Branco, com a assessoria da Secção Regional da Ordem dos Arquitetos, desenvolvendo-se o Parque numa área com 21 hectares dentro dos limites da cidade.
A arquiteta paisagista Verónica Ribeiro de Almeida venceu o Concurso de Concepção para a Elaboração do Projeto para o Parque Urbano da Cruz de Montalvão, em Castelo Branco.
O relatório final do Júri indica que "a proposta organiza de forma clara uma hierarquia de trajetos que emergem da grande artéria verde diagonal. Esta artéria verde faz prolongar um trajeto urbano enunciado que se torna protagonista de todo o sentido da intervenção. É sobre este eixo, com a inteligência de se fazer marcar sobre um percurso de pé posto existente, que surgem os elementos do parque".
Luís Correia, presidente da Câmara albicastrense, lamentou a ausência de propostas por parte arquitetos paisagistas albicastrenses.
Tal como Luís Correia, também eu lamento a falta de arquitetos paisagistas albicastrenses neste concurso, aliás, estou convencido que a sua presença no concurso, talvez imprimisse ao projeto um cunho ligado à história da nossa terra.

Por onde diabos andarão os jovens albicastrenses formados nesta área?

Sendo eu um albicastrense apaixonado pela sua terra e por todos aqueles que ao longo das suas vidas muito a dignificaram, gostaria de convencer o presidente Luís Correia do seguinte:
A terra albicastrense é como todos sabemos, uma terra madrasta para com os seus artistas, se perguntarmos a algum albicastrense nomes de artistas nascidos na sua terra ou nas aldeias ao seu redor, a resposta será, “não me lembro de ninguém!...” ou então, alguém evoca, Eugenia Lima.
Em Castelo Branco ou aldeias próximas, nasceram artistas como: Robles Monteiro (ator), Francisco Costa (ator), Eduardo de Matos (ator), José Boavida (ator), Maria Lalande (atriz), Maria Olguim (atriz) Eugenia Lima (acordeonista), e ainda muitos e outros a quem mendigo perdão, por não colocar aqui os seus nomes.


Artistas que fizerem rir, chorar e emocionar, mas que rapidamente tombaram no
 esquecimento colectivo dos albicastrenses depois de mortos.

O que este albicastrense propõe ao presidente da autarquia da sua terra é que, no futuro Parque Urbano da Cruz do Montalvão, exista um mural dedicado a artistas nascidos na terra albicastrense, ou aldeias próximas.
Mural, onde seriam gravados nomes de artistas que projetaram a terra albicastrense para fora das suas fronteiras.   

 Ou será que políticos que até são pagos para desempenharem funções, são mais dignos de ter os seus nomes espalhados por tudo o que é parede na terra albicastrense?

A proposta está feita. Este albicastrense e com certeza muitos outros, (penso eu), dirão que nunca é tarde para prestar justiça aos nossos artistas, artistas do passado e do presente.
Terra que não perpetua os nomes dos seus artistas, merece tê-los?
O Albicastrense

2 comentários:

  1. Anónimo20:52

    puro plágio do antigo parque da cidade e do saudoso passeio verde que deles deram cabo ou desasemelharam . concurso ? ou encomenda

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  2. Anónimo16:13

    Quer dizer mais um tacho para alguém.


    StalKer

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