domingo, fevereiro 26, 2017

OS HENRIQUES DE PAIVA, DE CASTELO BRANCO - (I)

(Início)
Os médicos da família Henriques de Paiva, que mais se distinguiram na segunda metade do séc. XVIII e primeiro quartel do século imediato, foram os irmãos José Henriques Ferreira, Francisco António, Manuel Joaquim e Filipe Joaquim Henriques de Paiva.
Numerosos outros esculápios houve entre os parentes, directos ou colaterais, deslumbrados na gloria do maior de todos, o insigne António Nunes Ribeiro Sanches.
Os pais, António Ribeiro de Paiva e esposa, Isabel Aires Henriques, eram naturais de Penamacor, sendo ele já crismado em Castelo Branco e servindo-lhe de padrinho o Capitão-Mor, Pedro Cardoso Frazão Castelo Branco.
Cristão-novo que era, António Ribeiro “Compareceu no tribunal de fé, em Lisboa, a 17 de Janeiro de 1747. Disse que nascera em Penamacor, morava em S. Vicente da Beira, e tinha vinte e seis anos de idade
Ao tempo, vivia ainda sua mãe, Maria Nunes Ribeiro, tendo falecido o progenitor, Gaspar Rodrigues de Paiva.
Disse também que “vivera sempre no reino, assistindo em Castelo Branco, Penamacor e S. Vicente, mas estivera em Lisboa, Guarda, Alpedrinha, Idanha, Sabugal e outras povoações que ficavam nas estradas que para elas conduzem”.
Boticário de profissão, António Ribeiro de Paiva também era cirurgião diplomado: “tendo praticado com alguns cirurgiões, foi examinado perante o comissario das Beiras, o Dr. Marcelino Eugénio Garcia, morador em Vila Franca de Trás-ao-Montes, pelos cirurgiões Manuel Pinto de Escovão e António José de Andrade e obteve carta de cirurgia em 15 de Fevereiro de 1744. Não confundir com o seu homónimo, que era boticário em Castelo Branco e foi nomeado visitador e examinador na dita comarca em 27 de Julho de 1804”.
Exerceu a profissão em S. Vicente de beira, onde nasceu a filha primogénita do casal, Isabel Henriques, terra do avô materno João Henriques Andrade, mas todos os filhos são naturais de Castelo Branco, terra da avó materna, Ana Maria da Cunha. Residiram estes avós, pelo menos durante algum tempo, na rua do Relógio.
(Continua)
Recolha de dados “Estudantes da Universidade de Coimbra
 Naturais de Castelo Branco”. Da autoria de Francisco Morais
 e José Lopes Dias.
O Albicastrense

sexta-feira, fevereiro 24, 2017

TIRAS HUMORÍSTICAS – CXVI

"Bigodes & Companhia"
  
A dupla "Bigodes & Companhia",  galhofa com as queixinhas do PSD, sobre a ausência do presidente  nas reuniões publicas do executivo Camarário.

O Albicastrense

domingo, fevereiro 19, 2017

UM BONITO LOCAL EMPORCALHADO




     VANDALISMO




As imagens aqui postadas dizem respeito a um bonito local da terra albicastrense, sítio que foi requalificado há alguns anos.
Para quem não conseguir localizar o local, aqui vai uma ajuda: fica no início da rua de Santa Maria, quando se entra na referida rua, pelo largo do Espírito Santo.
Fui lá captar algumas imagens e encontrei o local como se pode ver nas imagens. Palavra que este albicastrense não consegue compreender que haja gente que sinta prazer em fazer esta “merda”, num local que é de todos nós, (desculpem a palavra).
Se me fosse possível pedir um desejo, confesso que pedia que quando um qualquer imbecil estivesse a fazer esta porcaria, lhe caísse de imediato o braço.
Terminava apelando às autoridades da terra albicastrense, para fazerem uma maior vigilância nestes locais.
O Albicastrense

quinta-feira, fevereiro 16, 2017

CRÓNICAS DO QUINTAL DOS MARRECOS - (XI)

O COFRE GERAL DAS MASSAROCAS

Alguns dos marrecos políticos do quintal marrecal andam completamente desnorteados, o motivo de tal desorientação prende-se com a disputa sobre o cofre público das massarocas, C.G.M. (Cofre Geral Das Massarocas).
No parlamento marrécal, foi nomeado um grupo de marrecos parlamentares, para deslindar este funesto caso.
Segundo a oposição marrecal, o responsável-mor pelas massarocas do quintal é um marreco sem palavra, pois nega hoje o que prometeu ontem, argumentando de seguida, que o mesmo devia ser afugentado do tacho que ocupa.
O marreco em causa nega tal acusação, alegando que os invejosos do costume, ciumentos do bom trabalho desenvolvido por ele estão a querer roer-lhe os ossos das partes baixas.
O marreco primeiro veio a publico atestar solidariedade para como o seu dependente, declarando, que tem afoiteza ao marreco Mileno, (perdão! Centeno…) e que o mesmo vai continuar onde está, e que ninguém o desaloja da incumbência que desempenha. 
O marreco Presidente, (que nestas coisas, nunca fica caladinho) afirmou que o marreco Centeno não se pode abater, por “estreito interesse nacional”.
O Zé Larachas que em assuntos tão delicados nunca fica caladinho, declarou na Tasca do Manel Bochechas, que os contestatários ao atual chefe dos depósitos dos marrecos, estão todos passados dos pirolitos.
A Maria Boca Larga que em assuntos tão sérios não gosta de ficar atrás do Zé Larachas, propôs de imediato a nomeação de um grupinho de freguesas da tasca, para investigar tão grande cagada, alegando, que perante tal borrada, se corre o risco de ali começar a cheirar ainda pior do que é habitual. 
A respetiva proposta, foi aprovada por aclamação e com direito a uma rodada de copos de três, com  todos os presentes a levarem os copos aos beiços.
Aguarda-se agora, que num prazo sem prazo, os dois afamados militantes da copofonia, possam desatar os nós desta pobre e triste novela, enredo que muito entusiasma quem está fora do tacho, mas que muita lama atira sobre o Cofre Geral Das Massarocas.
                                                  O Albicastrense

segunda-feira, fevereiro 13, 2017

ROTUNDAS DA TERRA ALBICASTRENSE - (III)

O BORDADO DE CASTELO BRANCO 
NAS 
ROTUNDAS DA CIDADE

 AS MAIS  BELAS
                                                        ROTUNDAS

DA
 TERRA ALBICASTRENSE
 O Albicastrense

quarta-feira, fevereiro 08, 2017

ENCICLOPÉDIA ALBICASTRENSE - (XX)



Manuel da Paiva Pessoa defendeu na Revista das Beiras publicada em 1921, a hipótese da Castra Leuca, artigo Subordinado ao título: "Antiguidades e origem de Castelo Branco", que pode ler a seguir.

A relação entre os nomes de Castra Leuca e Castelo Branco (Castra, acampamento, plural de castrum e Leuca em que se leu o plural do adjetivo grego Leukas, branco), levou a erudição setecentista a estabelecer para a velha cidade romana e para a vila medieval dos Templários a identidade topográfica que lhe indicava a tradução, embora a geografia antiga localize a referida cidade entre o Tejo e o Guadiana”. 
Castelo Branco, Cidade”, do Dr. Hipólito Raposo. Edição, da Subcomissão de Propaganda do IV Congresso Beirão, 1929
                                         O Albicastrense

domingo, fevereiro 05, 2017

CHAFARIZ DE S. MARCOS

Muitas foram as vezes que já me pronunciei neste blogue, sobre o deplorável estado em que se encontra o velho chafariz de S. Marcos, lamentos a quem ninguém ligou patavina.
Como sou albicastrense e tenho pela terra onde nasci, um amor da dimensão do mundo, por não conseguir compreender este perverso deixa andar, por não acreditar que os albicastrenses não se indignem com o desleixo do velho chafariz. 
Este albicastrense de 66 anos, nascido e criado em Castelo Branco, diz não ao perverso e miserável estado em que se encontra o velho
 Chafariz de S. Marcos.
Eu não esmolo para o largo de S. Marcos, uma qualquer requalificação, mas, que pelo menos, os muros do velho chafariz sejam reparados e pintados, para que ele possa apresentar alguma nobreza.
(Veja-se a diferença entre o estado lastimoso em
que está, e um simples arranjo de muros).
(PS). Se fosse possível fazer ao velho chafariz, o que fiz com a sua imagem, confesso, que pela noite dentro, convidava um grupo de albicastrenses para lhe fazermos o mesmo. 
                                               O Albicastrense

ANTÓNIO ROXO - DEPOIS DO ABSOLUTISMO - (12)

"MEMÓRIAS DA TERRA ALBICASTRENSE" Espaço da vida político-social de Castelo Branco, após a implantação do regime constitucional. U...